Desempregados somavam 14 milhões no fim de setembro; diz IBGE
A Pnad Covid19 indicou que a taxa de desocupação ficou em 14,4% na penúltima semana de setembro, entre os dias 20 e 26.
Na quarta semana de setembro, entre os dias 20 e 26, o número de desempregados no Brasil chegou a 14 milhões. É o que divulgou hoje (16) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua pesquisa Pnad Covid19. A saber, o levantamento tem como objetivo monitorar os impactos da pandemia no mercado de trabalho, bem como estimar a quantidade de pessoas com sintomas da doença.
A Pnad Covid19 vinha sendo lançada semanalmente e mensalmente desde 16 de junho. No entanto o IBGE informou nesta sexta-feira que as divulgações semanais serão encerradas neste mês de outubro. Contando agora, com as divulgações mensais, que incluem os dados de cada semana e tem mais recortes geográficos.
Desempregados na pandemia
O IBGE define como desempregados aqueles com idade para trabalhar, ou seja, acima de 14 anos. E que não estejam trabalhando, mas se encontram disponíveis para isso e procuram por emprego.
Ademais, a taxa de desocupação ficou em 14,4% na penúltima semana de setembro. Frente a 13,7% da semana anterior, na qual o número de desempregados era de 13,3 milhões.
Outro indicador é a taxa de participação na força de trabalho, entre 20 a 26 de setembro ficou em 56,9%, mesmo percentual da semana anterior.
Manteve estabilidade também a quantidade de pessoas fora da força de trabalho, 73,4 milhões. Ao passo que, cerca de 25,6 milhões disseram que gostariam de trabalhar. Desse total, cerca de 15,3 milhões informaram que não procuram trabalho por conta da pandemia ou por falta de vagas em suas regiões. Esses são os desalentados e representaram 20,8% dos brasileiros fora da força de trabalho na semana em questão. Como não procuram emprego, não são considerados desempregados.
Além disso, a Pnad Covid19 indicou que 2,7 milhões das pessoas ocupadas (cujo total é de 83 milhões) estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social. Outros 7,9 milhões exerciam suas funções de maneira remota, no que é também chamado de home office.
Por fim, naquela semana a taxa de informalidade alcançou os 34,2%, frente aos 33,6% da semana antecedente.