E-commerce vendeu R$ 87,4 bilhões em 2020, marca histórica

Volume representa um crescimento de 41% em relação a 2019 puxado não apenas pelo aumento do número de pedidos, mas também pelo crescimento do ticket médio de gasto

Em 2020, os brasileiros compraram R$ 87,4 bilhões em produtos pelo E-commerce, marca histórica. Volume que representa um crescimento de 41% comparado a 2019. Esse avanço é histórico também em termos porcentuais nos últimos 13 anos. No ano passado, passaram pelos canais de venda online quase 80 milhões de consumidores, que responderam por um volume de pedidos com valor total de R$ 193,6 milhões e ticket médio de R$ 451,72. Aumento de 8% em relação ao valor médio gasto em 2019 e segundo maior crescimento desde 2014, contribuindo com 28% do faturamento no ano.  Os números fazem parte do estudo da consultoria EBit-Nielsen, divulgados na quinta-feira, 25.

Um dos fatores que impulsionaram as vendas, segundo o estudo, foi o isolamento social e as restrições de abertura do comércio, Mas pesou também a adoção por muitas empresas do frete grátis como um atrativo para ampliar o número de clientes e de pedidos. O número de pedidos com frete grátis cresceu 41% frente a 2019. O resultado foi  que, em 2020, o E-commerce teve 17,9 milhões de novos consumidores do que no ano anterior.

O crescimento visto em 2020 foi percebido em todas as regiões do país. Destaque para a região Sudeste, com 44,1% de participação no resultado do ano, seguida pelo Nordeste, com 31,7% de participação e pelo sul   com 13,1. As demais regiões ficaram com participação abaixo de 10%.

Mais vendidos no E-commerce

Os segmentos com crescimento mais expressivo foram o de Pet, com alta de 143% no volume de pedidos e um faturamento 108% superior ao de 2019; as lojas de departamento, com alta de 43% no total de pedidos e faturamento 55% maior; o segmento esportivo, com avanço de 34% nos pedidos e 33% nas vendas. Mas também se destacam o segmento de casa e decoração, com alta de 24% nos pedidos e 53% no faturamento; roupas e calçados, com crescimento de 22% nos pedidos e de 15% nas vendas; perfumaria, com volume de pedidos23% maior e vendas 44% superiores às de 2019.

Registraram resultado negativo os segmentos automotivo, com queda de 46% nos pedidos e vendas 37% menores; e ode bebidas, com volume de pedidos em baixa de 27% e vendas 21% menores.

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