Promoções da Black Friday 2020 que você deve evitar

Além de excelentes descontos, a Black Friday também possui uma grande variedade de fraudes ao consumidor. Para não ser enganado durante esse evento, saiba quais são as estratégias mais comuns dos criminosos e o que você deve fazer para evitá-las.

Embora a Black Friday 2020 seja muito aguardada pelo consumidor, as compras neste período exigem um cuidado extra. Isso porque muitos vendedores se aproveitam da popularidade dessa data para aplicar golpes. Em 2019, por exemplo, o número de sites falsos criados para roubar dados e dinheiro dos internautas cresceu 233% em relação à 2018.  Diante deste cenário, é imprescindível que os consumidores se informem e fiquem atentos na hora de comprar. Para não cair nessas armadilhas, confira abaixo quais são as fraudes mais recorrentes no mês de novembro e o que fazer para evitá-las.

Como identificar fraudes na Black Friday?

Black friday 2020: como evitar fraudes?
Pexels/reprodução

Ofertas enviadas por e-mail ou SMS

Uma estratégia muito utilizada por criminosos na Black Friday é o envio de promoções por e-mail ou mensagens de celular. Com isso, eles pretendem atrair consumidores com mais facilidade para sites falsos, que simulam lojas oficiais. No geral, os criminosos alteram apenas um caractere do endereço original, de modo que o internauta não perceba a fraude. Erros de digitação e design também são frequentes. Caso receba alguma promoção deste tipo, a melhor estratégia é evitar o link informado na mensagem. Prefira buscar a oferta direto no site oficial.

Links patrocinados nas redes sociais 

Assim como e-mails e SMS, links patrocinados em redes sociais também podem encaminhar o consumidor para sites falsos de lojas famosas. Com o objetivo de propagar seu conteúdo para um público maior, os criminosos utilizam hashtags em evidência, como “#blackfriday2020”. Por isso, caso tenha interesse em alguma promoção divulgada nas redes sociais, verifique a legitimidade do site seguindo as dicas anteriores.

Produtos pela “metade do dobro” na Black Friday

Embora a prática de maquiagem de preços já seja conhecida, ela ainda tem potencial para enganar usuários desatentos. Essa estratégia consiste em aumentar os preços nas vésperas do evento, para dar descontos falsos. Dessa forma, a loja vende o produto pelo preço original. O consumidor, no entanto, acredita que fez um bom negócio.

Como já explicamos em uma matéria anterior, é possível evitar tais ofertas através do monitoramento de preços. Sites de comparação como Zoom e Buscapé possuem históricos de preços e são grandes aliados nessa tarefa.

Preço muda na hora do pagamento

Black friday 2020: como evitar fraudes?
Unsplash/reprodução

Na Black Friday, é comum que sites ofereçam produtos a preços reduzidos. No entanto, em algumas lojas, esses descontos “desaparecem” no ato de pagamento. Se o cliente não conferir o valor final da compra, ele pagará um preço maior do que o previsto. Essa prática é uma violação dos direitos do consumidor e as vítimas podem acionar o Procon. No entanto, para que o órgão atue da melhor forma possível, documente a queixa com cuidado, incluindo imagens que comprovem o ocorrido.

Sites que solicitam dados antes da compra

Durante a Black Friday, há uma intensa captação de dados pessoais por criminosos. Os ataques mais comuns utilizam o phishing, atraindo consumidores através de promoções “imperdíveis” e sites falsos. Se você acessar uma oferta e, antes mesmo de adicionar o produto no carrinho, o site já solicita informações, fique atento! Os criminosos podem utilizar os dados pessoais recolhidos para criarem perfis falsos na Internet, contratarem empréstimos no nome da vítima, realizarem compras, dentre outros.

Preços muito baixos na Black Friday 

Descontos expressivos são típicos da sexta-feira de promoções, mas preços muito baixos podem indicar perigo. É muito comum a presença de lojas falsas com ofertas “imperdíveis”, criadas para enganarem os internautas.  Vale frisar que esse problema também pode acontecer em sites confiáveis, devido a bugs ou até mesmo erros de cadastro do anunciante. Nessa hipótese, a compra é rejeitada sem qualquer prejuízo para o consumidor.

Fonte Techtudo
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