Zoom cria fundo de US$ 100 mi para incentivar ecossistema de apps
Empresa quer estimular startups a criarem ferramentas e funcionalidades para a plataforma
A plataforma de videoconferências Zoom, que ganhou força durante a pandemia do novo coronavírus, anunciou, nesta terça-feira, 20, um fundo de US$ 100 milhões para financiar empresas e startups que desenvolverem aplicações capazes de integrar sua ferramenta de ligações por vídeo.
Em outubro de 2020, a Zoom já tinha anunciado o lançamento do Zapps, um marketplace para abrigar aplicativos e ferramentas de terceiros com foco no aprimoramento do serviço de videoconferências. Agora, com o Zoom Apps Fund, a empresa quer estimular mais empresas a criarem aplicações para a plataforma.
“Estamos procurando empresas com um produto viável, tração inicial no mercado e um compromisso de desenvolver e investir no ecossistema Zoom”, disse Colin Born, chefe de Desenvolvimento Corporativo da Zoom, em postagem no blog da companhia.
O executivo diz que irá gerir o fundo, fazer a seleção das empresas e comandar o desenvolvimento das aplicações. As startups escolhidas receberão entre US$ 250 mil e US$ 2,5 milhões pelos projetos. É uma espécie de venda. As empresas recebem para desenvolver seus produtos, enquanto o Zoom enriquece sua tecnologia em competição direta com Google Meets, Skype.
“Sentimos que vamos ajudar a construir experiências valiosas e envolventes e, por meio do investimento, estamos ajudando a trazer soluções para expandir ainda mais o ecossistema. Nossos clientes devem se beneficiar disso”, disse Brendan Ittelson, diretor técnico da Zoom, em entrevista ao site TechCrunch.
Novidades da Zoom
Esse não é o único esforço da Zoom em busca de novos serviços e aplicações. No final do ano passado, fontes já haviam confirmado que a empresa estaria desenvolvendo um e-mail corporativo.
A empresa procura expandir além das conversas em vídeo, mais especificamente nos serviços de e-mail e calendário, de acordo com o relatório da “The Information”.
O Zoom já estaria trabalhando no produto de e-mail, que, segundo o relatório, será um serviço via web. Dessa forma, poderiam começar a testar ainda em 2021.