Lovin’ Wine, startup de vinho em lata, quer faturar R$ 5 mi
Após aporte, a empresa teve um resultado acima do esperado em seu primeiro ano de vida, com faturamento de R$ 1 milhão
A startup brasileira Lovin’ Wine, de vinhos em lata, faturou R$ 1 milhão em 2020 com vendas no seu próprio e-commerce, canais online de parceiros e distribuição nacional em espaços físicos. Agora, nesta quarta-feira, 6, a empresa de vinhos atualizou sua expectativa para 2021 com a projeção de chegar em dezembro com faturamento de R$ 5 milhões.
Segundo João Paulo Sattamini, CEO da Lovin’, essa projeção passa pelos movimentos recentes feitos pela marca a partir do aporte de R$ 1 milhão recebido, em dezembro passado. O primeiro é a nova opção do catálogo da Lovin’, o Rosé Dry, um vinho rosé seco fino que deverá estar disponível no e-commerce da Lovin’ na primeira metade de abril.
Hoje, a marca vende vinhos branco e rosé, ambos gaseificados e com tecnologia própria de envase.
Além disso, é continuar com a expansão. Afinal, inicialmente, a startup era Digitally Native Vertical Brand (DNVB). ou seja, startups que realizam todo seu processo, da fabricação até a entrega do produto para os clientes finais, por meio dos canais digitais. No entanto, após bons resultados no começo da operação, a startup foi para pontos físicos de venda.
“A bebida precisa estar acessível no momento de consumo, que muitas vezes é de impulso, em um bar, restaurante, hotel ou mesmo em um evento. Assim, decidimos expandir a distribuição no canal físico para facilitar o acesso ao produto, cumprindo com nosso propósito de facilitar e simplificar o consumo de vinho no Brasil”, diz o executivo.
Desde então a Lovin’ está presente na rede St. Marché, em São Paulo, e também na Amazon, onde já é o vinho rosé mais vendido da plataforma e o quarto vinho no geral.
“O objetivo é expandir nossa presença nos marketplaces, escalonando o e-commerce próprio, canais de venda online de parceiros, como Amazon, e distribuição nacional em canais físicos, supermercados e on trade”, conclui Sattamini, sem entrar em detalhes de quanto foi vendido em cada uma dessas frentes ao longo do último ano de operação.
Números da Lovin’ Wine
Hoje, o foco da startup é manter esses bons números. Em julho, o primeiro lote, de 15 mil unidades, foi vendido no primeiro mês de operação da empresa. “Esses números estão muito ligados ao formato de consumo, mas vemos que também passa pela proposta. Propomos menos formalidades e protocolos, mas sem perder a qualidade”, diz Sattamini.
Em novembro, a empresa bateu recorde de vendas: 10 mil unidades das duas opções de vinho da marca, Rosé e Branco, foram comercializados pelo e-commerce da startup. Os estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul foram os principais mercados.