Gigantes da tecnologia são acusadas de ‘poder de monopólio’ pelo Congresso dos EUA
As gigantes da tecnologia, Google, Amazon, Facebook e Apple, são acusadas de poder de monopólio. Empresas foram citadas em relatório por legisladores americanos.
Um relatório apoiado por legisladores democratas nos EUA, citou as gigantes da tecnologia dos EUA e o perigo que elas representam pelo seu grande poder de monopólio.
Contudo, o relatório pede mudanças que podem levar ao colapso de algumas das maiores empresas de tecnologia da América.
No entanto, a recomendação do relatório segue uma investigação parlamentar de 16 meses no Google, Amazon, Facebook e Apple.
“Essas empresas têm muito poder e devemos controla-lo”, escreveram os legisladores democratas que trabalharam na investigação.
Mas os republicanos envolvidos no esforço não concordaram com as recomendações.
Em um comunicado, o congressista republicano Jim Jordan considerou o relatório “partidário” e disse que ele apresentava “propostas radicais que remodelariam a lei na visão da extrema esquerda”.
Outros disseram apoiar muitas das conclusões do relatório sobre as táticas anti competitivas das empresas, mas que as soluções propostas pelos democratas vão longe demais.
Gigantes da tecnologia e o poder de monopólio
As empresas de tecnologia dos EUA têm enfrentado um escrutínio cada vez maior em Washington sobre seu tamanho e poder nos últimos anos. A investigação do Comitê Judiciário da Câmara é apenas uma das várias sondagens que empresas como Facebook e Apple estão enfrentando.
O relatório de 449 páginas, redigido por funcionários do comitê, acusou as empresas de cobrar altas taxas e forçar clientes menores a contratos desfavoráveis. Além de usar “aquisições matadoras” para prejudicar os rivais.
“Para simplificar, as empresas que antes eram iniciantes desajeitadas e oprimidas que desafiavam o status quo se tornaram o tipo de monopólio que vimos pela última vez na era dos barões do petróleo e magnatas das ferrovias”, disse o documento.
De acordo com o relatório, as descobertas devem levar os políticos a considerar uma série de mudanças.
Essas incluíram uma aplicação mais forte da lei de concorrência existente. Bem como mudanças para limitar as áreas em que uma empresa pode fazer negócios ou impedir que elas operem como participantes em áreas onde são o provedor dominante de infraestrutura – como a Amazon faz, por exemplo, quando ela atua como vendedor e mercado para outros comerciantes.