Facebook aposta em realidade virtual e aumentada; entenda o que é
Investindo no futuro próximo, o Facebook anunciou a criação do Facebook Reality Labs, um laboratório focado no desenvolvimento das tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada. O anúncio de Mark Zuckerberg certamente é um indicador de que essas tecnologias podem se tornar o principal foco para as interações digitais.
Investindo no futuro próximo, o Facebook anunciou a criação do Facebook Reality Labs, um laboratório focado no desenvolvimento das tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada. O anúncio de Mark Zuckerberg certamente é um indicador de que essas tecnologias podem se tornar o principal foco para as interações digitais.
Saiba mais sobre as tecnologias de realidade e o envolvimento do Facebook com elas.
Qual a diferença entre realidade virtual e realidade aumentada?
Pensar rapidamente sobre as tecnologias de realidade aumentada e virtual pode fazer com que ambas pareçam iguais. Mas existem diferenças muito importantes entre as duas plataformas digitais. Enquanto a realidade virtual possui o objetivo de criar um universo sem elementos ou referenciais reais, a realidade aumentada busca trazer elementos do mundo e misturar com tecnologias.
Para facilitar o entendimento das diferenças, basta analisar o Pokémon Go, jogo de celular que tornou-se um fenômeno em 2016. O aplicativo utiliza a câmera do celular para capturar o mundo em que vivemos para inserir imagens virtuais do pokémons em ambientes reais. Portanto, a tecnologia utilizada no jogo é a realidade aumentada.
O histórico do Facebook com ambas as tecnologias
O primeiro grande passo da empresa de Mark Zuckerberg ocorreu em 2014, quando o Facebook comprou a Oculus VR. Esta empresa fundada por Palmer Luckey, Brendan Iribe, Michael Antonov e Nate Mitchell desenvolveu o aparelho Rift, um headset de realidade virtual para videogames. O sucesso do protótipo do Rift em uma campanha de financiamento coletivo – que coletou US$ 2,4 milhões – atraiu Zuckerberg e rendeu uma oferta de US$ 2,3 bilhões em dinheiro e ações de Facebook para os fundadores da Oculus VR.
A empresa fez outro investimento em realidade virtual e aumentada apenas um ano depois do Facebook comprar a empresa revolucionária Oculus. Dessa vez, por meio de sua nova subsidiária, a empresa de Mark Zuckerberg comprou a Surreal Vision, uma startup com foco na mistura dos ambientes digitais e reais. Esse foi o primeiro passo do Facebook em direção aos objetivos de seu novo laboratório.
Em 2016, o Facebook lançou oficialmente uma versão do Oculus Rift para o consumidor. O primeiro produto em realidade virtual da empresa serviu, segundo Mark Zuckerberg, como um convite para “explorar os novos mundos ainda por vir”. Nesse sentido, a tecnologia também é o ponto de partida para os produtos futuros do Facebook.
O anúncio do novo laboratório do Facebook por Mark Zuckerberg
O anúncio do novo setor de tecnologia do Facebook veio pelo perfil de seu fundador, Mark Zuckerberg. No texto, o empresário explica que a empresa está unificando suas equipes de diferentes produtos de realidades virtual e aumentada em um novo laboratório. Dessa forma, o objetivo da fusão interna é o desenvolvimento de produtos que unam as duas tecnologias como uma aposta para o futuro das interações sociais.
“Se você me segue há algum tempo, já deve saber que acredito que as realidades aumentada e virtual serão as próximas grandes plataformas de computação e que elas podem nos fazer sentir mais próximos e presentes com os outros”, explica Zuckerberg em post. Mais à frente da publicação, explica que o apelo destas tecnologias está em permitir uma interação “que nenhuma outra tela ou plataforma de computação pode entregar”. Certamente, o empreendedor está apostando suas fichas (e do Facebook) no novo laboratório.
Alguns objetivos do Facebook Reality Labs
Junto com o post de Mark Zuckerberg, uma página para o Facebook Reality Labs foi criada na rede social. Algumas postagens do perfil do laboratório já explicam alguns conceitos e objetivos da nova área do Facebook. Alguns dos destaques são:
- Desenvolvimento de sistemas gráficos que consumirão menos energia dos equipamentos, mas sem comprometer a qualidade de imagem.
- Criação de uma plataforma digital de trabalho que una realidade virtual e realidade aumentada. Com isso, surge a possibilidade de ambientes de trabalho infinitos e avatares de trabalhadores com a “sutileza da expressão humana”.
- Melhorias da plataforma Spark AR, que permite edição de fotos e vídeos.
Mais detalhes sobre o Facebook Reality Labs serão divulgados em uma live oficial do Facebook no dia 16 de setembro, mas você já pode conferir um vídeo demonstrando o avatares realista abaixo. Será que agora o fundador do Twitter vai querer usar os produtos do Facebook?