Brasil tem 2,1 dispositivos digitais por habitante, diz estudo

Levantamento da FGV mostra que celulares dominam com 53%, seguidos por notebooks, desktops e tablets

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) comprova que o Brasil está cada vez mais digital. De acordo com dados divulgados pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV, o País tem 2,1 dispositivos digitais por habitante, seja para uso pessoal ou corporativo.

São cerca de 440 milhões de smartphones e computadores espalhados pelo Brasil. A maior parte (53%, no total de 242 milhões) é de celulares, enquanto notebooks, desktops e tablets completam os outros 47%, com 198 milhões de aparelhos. Pensando em dispositivos móveis como um todo, são 346 milhões de aparelhos.

A estimativa é de que o país ultrapasse a marca de 200 milhões de computadores já em 2021, representando 9,4 computadores para cada 10 habitantes. Até 2023, o Brasil deve bater a marca de 216 milhões de aparelhos. O estudo aponta que o número de computadores adquiridos em 2020 caiu 8%, na comparação anual. Mas a tendência observada de alcançar 200 milhões deve se manter com o estudo e o trabalho a distância de forma compulsória devido à pandemia da covid-19.

No estudo Fundação Getúlio Vargas ouviu 2.636 médias e grandes empresas e usou dados específicos do setor, como Anatel, IBGE, Gartner, IDC, CGI.br e Banco Mundial.

Dispositivos em estudo

O levantamento da FGV, comandado pelo professor Fernando Meirelles, também detalha o uso desses aparelhos. De acordo com a pesquisa, 97% dos computadores no Brasil usam o sistema operacional Windows. O restante é completado pelo sistema operacional Linux e macOS.

Mas a Microsoft não é queridinha apenas no sistema operacional. Os navegadores Edge e o Explorer são utilizados em 62% das máquinas, lembrando que o Internet Explorer será descontinuado em 2022. Em seguida, vem o Google Chrome, com cerca de 30% dos aparelhos usando o navegador. O Firefox responde por 7%.

Na categoria de e-mails, o Outlook abocanha 66% do setor. Gmail fica com 26% e outros servidores com 8%. Na área de videoconferência, o Zoom ficou na liderança durante 2020, ano da pandemia do novo coronavírus, com 40%. Teams e Google Meets complementam o ranking, com 32% e 18% respectivamente.

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