Anatel assina acordo para teste da tecnologia 5G
A tecnologia 5G é uma inovação da internet, com mais conectividade e eficiência na comunicação digital. Resultados dos testes saíram em 2021.
A tecnologia 5G terá os primeiros testes no Brasil em breve, em parceria com empresas privadas de telecomunicações. Isso porque a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (Abdi) assinaram um acordo para realizar a testagem da nova tecnologia, ainda em 2020.
Em julho desse ano, a operadora de telefonia Claro anunciou a implementação do 5G DSS. Sendo assim, essa tecnologia denominada de Compartilhamento Dinâmico de Especto seria uma maneira de transição entre a quarta geração e a quinta, ou seja, 4G e 5G.
Dessa forma, a assinatura do acordo é um pontapé na implementação da tecnologia 5G no Brasil. Para isso, o governo federal prepara um leilão para a exploração comercial da tecnologia.
Mas, para além desta modalidade, em que operadoras oferecerão pacotes a usuários. A Anatel também prepara a possibilidade de empresas poderem utilizar redes privadas para diversas finalidades.
Por fim, a agência de comunicações brasileira afirmou que o propósito dos testes em parceria com a Abdi é avaliar como o 5G funciona neste tipo de rede, em diferentes situações, para distintas aplicações e em locais e instalações variadas. A expectativa é os resultados saiam no primeiro semestre de 2021.
Tecnologia 5G
O 5G é a quinta geração da internet e inovações da tecnologia. Sendo assim, inaugura uma nova era na conectividade móvel no Brasil. Além de maior velocidade na internet, a nova geração pode revolucionar a sociedade, como a integração de dispositivos conectados e cidades inteligentes, por exemplo.
Mas também, indústrias poderão integrar suas redes de telecomunicações, permitindo a coordenação de robôs, sensores e outros equipamentos ativados por meio de uma conexão móvel e que conversam entre si, na chamada “Internet das Coisas”.
É importante lembrar que a Anatel já desenvolve testes para identificar como as redes privadas poderão ser disponibilizadas. Já há faixas de frequências alocadas, mas a agência estuda uma ampliação disso.
Os técnicos do órgão querem com o estudo identificar a demanda concreta de espectro para diferentes aplicações. Assim, quando uma empresa solicitar o direito de explorar determinada quantidade do espectro de radiofrequências a agência poderá ter melhores parâmetros.
*Com informações de Agência Brasil
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