Entenda como funciona os condomínios residenciais sustentáveis
A adoção de tecnologias sustentáveis nos novos condomínios residenciais é uma forte tendência. Une maior conforto, menor consumo de água, eletricidade e gás, e maior economia no bolso dos moradores.
A adoção de tecnologias sustentáveis nos novos condomínios residenciais é uma forte tendência nos próximos anos. Além de maior conforto térmico e acústico para seus moradores, os condomínios residenciais sustentáveis consomem menos água, eletricidade e gás. Dessa forma, as despesas condominiais menores ajudam também no bolso dos moradores.
Quais são as tecnologias sustentáveis dos novos condomínios?
Os novos empreendimentos consideram a sustentabilidade ao longo de todo o ciclo de vida de mais de 50 anos do condomínio. Alguns exemplos de tecnologias:
- Sistemas fotovoltáicos: para geração de energia elétrica capaz de atender a demanda das áreas comuns do condomínio e até abastecer os apartamentos. A adoção de modelos de energia solar por assinatura possibilita economias e sustentabilidade para todos os condomínios. Inclusive aqueles que não dispõem de verbas de investimentos ou espaço disponível.
- Aplicação de Internet das Coisas (IoT): para consumo consciente de água e energia. O uso cada vez mais intensivo de sensores e controladores permitem otimizar o uso dos recursos naturais. Por exemplo: controle automático da iluminação ao longo do dia. Ou ainda, ajuste programado da temperatura nos aparelhos de ar condicionado conforme o número de pessoas no salão de festas.
- Portaria autônoma virtual e Fachada inteligente autolimpante: Uso de tecnologia para controle de acesso e fluxo de pessoas, além de novos materiais e técnicas construtivas para maior conforto térmico. Os vidros duplos insulados nos dormitórios, vidros “habitat” nas salas e esquadrias vedadas com cremona de pressão diminuem o consumo de energia para condicionamento térmico. Além disso, amplas esquadrias em todas as dependências diminuem a necessidade de uso de iluminação artificial e, consequentemente, gasto de energia elétrica durante o dia.
- Área de estacionamento e recarga de carro elétrico: uma tendência forte nos países da União Européia que deve checar aqui nos próximos 5 anos.
- Coleta da água: a água gerada pela condensação dos aparelhos de ar-condicionado e da chuva pode ser coletada, armazenada e tratada para utilização em irrigação dos jardins e das hortas comunitárias do condomínio.
Novos hábitos sustentáveis surgem com a facilidade da tecnologia
Além disso, a aplicação de Internet das Coisas (IoT) facilitará a adoção de novos hábitos sustentáveis dos moradores. Os moradores acompanharão em tempo real, no seu smartphone, o consumo de água, gás e energia de seu apartamento e do prédio. A partir do conhecimento dessas informações, os moradores podem buscar formas adequadas de balancear seu conforto, seu consumo de energia e seu gasto final. De fato, a informação dá poder de escolha para os moradores dos condomínios sustentáveis.
E mais, bons hábitos tendem a se multiplicar e perpetuar. O vizinho gostará de saber como você conseguiu reduzir o consumo de energia elétrica e economizar na sua conta de luz. Enfim, o impacto positivo no meio ambiente com economias no bolso se espalhará. Rapidamente todo o condomínio compartilhará as boas práticas sustentáveis.
A conta fecha!
Adotar novas tecnologias que permite reduzir o consumo de recursos naturais, assim como, os gastos, e ainda aumentar o conforto dos moradores parece mandatória. No entanto, ainda estamos distantes de estabelecermos um novo padrão para os prédios sustentáveis em grandes cidades brasileiras. O caminho está posto e os primeiros passos precisam ser dados. Provavelmente, começaremos pelas iniciativas que não exijam investimentos, como a energia solar por assinatura.
Alguns estudos apontam que um prédio é normalmente projetado para uma vida útil de 50 anos. Além disso, os prédios residenciais apresentam custos de operação e manutenção ao longo desses 50 anos compatível com seu valor de aquisição. Afinal, estamos falando de inúmeras despesas, tais como: condomínio, portaria, segurança, lavagem, pintura, água, luz, gás, entre muitos outros.