Plano Nacional de Internet das Coisas poderá ter recurso como benefício

O Plano Nacional poderá beneficiar 50 mil empresas, a lista das empresas que serão beneficiadas com o recurso ainda não foi fechada.

 SÃO PAULO – Na reta final da elaboração, o Plano Nacional de Internet das Coisas (ou IoT) encomendado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderá beneficiar cerca de 50 mil empresas direta e indiretamente, afirmou o diretor da área de crédito, tecnologia da informação e planejamento e pesquisa da instituição, Carlos Alexandre Jorge da Costa. Segundo cifras preliminares do governo, a iniciativa pode gerar um impacto econômico de US$ 34 bilhões a US$ 132 bilhões até 2025. A lista de empresas que serão beneficiadas diretamente com recursos ainda não foi fechada. “Queremos um equilíbrio entre consolidadas e startups, mas já definimos um objetivo interno: queremos financiar os ‘unicórnios’ brasileiros, ou empresas com valor de mercado de mais de um bilhão”, afirmou Costa durante a Futurecom, em São Paulo.

EmpresaEmpresas beneficiadas com o recurso

Segundo ele, Totvs, Linx e Bematech são exemplos de ‘unicórnios’ que teriam sido gestados com ajuda do banco. Um fundo de co-investimento anjo e outro de venture beta estão nos planos para ajudar a estratégia a sair do papel. Os valores envolvidos na empreitada tampouco foram divulgados. “Não definimos uma meta específica financeira, mas já definimos que teremos 40 profissionais dedicados a esse trabalho”, afirmou Costa.  Questionado se haveria caixa para o projeto, Costa afirmou que o BNDES tem recursos para financiar o desenvolvimento, apesar de boa parte do dinheiro em caixa estar comprometida com outras iniciativas. “Mas não vamos nos furtar e vamos fazer nosso melhor. Vamos ter que garantir que os recursos venham, seja via FAT [Fundo de Amparo ao Trabalhador] ou de outras fontes que estamos conversando com o governo”.

Uma vez concluído, o Plano Nacional de Internet das Coisas será submetido à aprovação do presidente da República. Em seguida, o texto precisará ser regulamentado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os US$ 132 bilhões de impacto econômico estimados estão relacionados às quatro verticais escolhidas para receber o apoio do governo: agronegócio, cidades inteligentes, saúde e indústria. Esta última deve gerar de US$ 11 bilhões a US$ 45 bilhões; o agro, de US$ 5 bilhões a US$ 21 bilhões; na área da saúde, espera-se um retorno econômico de US$ 5 bilhões a US$ 39 bilhões. Por último, as cidades inteligentes devem gerar de US$ 13 bilhões a US$ 27 bilhões para a economia.

Você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceito Mais detalhes