O custo social do carbono pode passar de $ 100 dólares por tonelada. Enfim, esse montante representa a soma de todos os prejuízos causados pela emissão de uma tonelada de dióxido de carbono. Estudos mais recentes indicam que os valores saltaram de $ 50 para $ 100 dólares.
O que é e para que serve o custo social do carbono
O governo Biden estabeleceu o combate às mudanças climáticas como prioridade. Nesse sentido montou um grupo de trabalho para recolocar o custo social do carbono à frente dos futuros planejamento orçamentários.
O objetivo é chegar a uma melhor estimativa desse impacto negativo para a sociedade e para o planeta de cada tonelada de dióxido de carbono emitido para a atmosfera. Dessa forma, estabelece-se um parâmetro para o governo avaliar políticas públicas e regulações para reduzir as emissões de CO2.
Como calcular o custo social do carbono?
Primeiramente, temos o compromisso de limitar o aquecimento global a 1.5-2.0°C. O preço será uma conta de chegada que permitirá reduzir as emissões e prevenir o aquecimento global perigoso.
Enfim, esse preço incentivará investimentos em energia limpa e inovações. Energia solar e energia eólica são as duas opções mais frequentes para substituição das fontes energéticas fósseis. Nossas cidades cada vez mais congestionadas e poluídas agradecem. Nesse sentido o custo social do carbono deve subir dos atuais $ 50 dólares calculados na administração Obama. E chegar aos $ 100 dólares por volta de 2030.
Apesar do tema parecer ser muito técnico, especialistas aguardam ansiosos a definição do preço do carbono. Afinal, a preocupação com a escalada dos riscos climáticos atingiu patamares urgentes. Como por exemplo, o desaparecimento de boa parte da floresta Amazônica e a consequente mudança no regime das águas na América do Sul.
O futuro do planeta depende disso.