Shell se estrutura para atuar no setor elétrico brasileiro
Shell cria estrutura de negócios para geração, armazenagem e comercialização de energia elétrica no Brasil
A multinacional petrolífera Royal Dutch Shell anunciou a criação de uma nova estrutura de negócios para geração e comercialização de energia elétrica no Brasil. A nova estrutura visa integrar diferentes elos da cadeia, incluindo a armazenagem de eletricidade com baterias.
Uma nova estrutura para os novos tempos
Dessa forma, o novo portfolio de produtos e serviços da Shell, incluindo energias renováveis e gás natural, segue as principais tendências globais e busca uma adaptação rápida. Em suma, a reestruturação da companhia visa alocar recursos e equipes em novos negócios com grande potencial de crescimento.
A integração em escala é uma aposta global da companhia. No Brasil, um exemplo deste modelo integrado é a termelétrica Marlim Azul. Trata-se de uma joint-venture entre a Shell Brasil (29,9%), o Pátria Investimentos (50,1%) e a Mitsubishi Power System (20%). Em fase de construção, a planta terá capacidade instalada de 565,5 megawatts (MW) e será a primeira a usar o gás natural do pré-sal.
Por outro lado, no âmbito de energias renováveis, a empresa aguarda pedido para 24 outorgas de energia solar fotovoltaica em Minas Gerais, totalizando 1,1 gigawatts (GW). Finalmente, a comercialização e a oferta de soluções integradas de energia para consumidores ficam a cargo da comercializadora Shell Energy Brasil, que opera desde 2017.
Já a produção da Shell no pré-sal cai durante a pandemia
A produção de petróleo do pré-sal registrou uma queda na pandemia, entretanto menor do que o previsto. De fato, a empresa conseguiu equilibrar as novas condições de mercado difíceis para o setor. Por exemplo, as bruscas variações do preço do petróleo marcam um novo normal para a indústria.