Nível dos reservatórios dispara sinal de alerta

Nível dos reservatórios do SE e CO chega a 23,24% em janeiro e dispara reações. O resultado você já sabe: contas de luz mais caras

Nível dos reservatórios das regiões sudeste e centro-oeste atingiu a segunda pior marca dos últimos 12 anos. Atenção redobrada sobre esses indicadores de armazenamento de água. Uma vez que esses reservatórios respondem por mais da metade da energia do país.

De fato, a comparação do nível de armazenamento de água durante o mês de janeiro, só foi pior em 2015. Isto foi o auge da crise hídrica. Em janeiro de 2021 chegamos a 23,24% de armazenamento médio, conforme os dados divulgados pela ONS. Para efeito de comparação, em janeiro de 2015 tivemos 17,04%. Nesse mês a quantidade de água que chegou aos reservatórios das hidrelétricas das duas regiões foi a menor para o mês em 85 anos.

Crise hídrica e falta de energia – nível dos reservatórios

Tanto a ONS, quanto o governo negam qualquer risco de faltar energia no Brasil em 2021. O Ministério de Minas Energia destaca que implementou múltiplas medidas de segurança energética em 2020. Nesse sentido, essas ações devem permitir a retomada do crescimento econômico após a crise gerada pela pandemia.

Dentre as iniciativas, destacam-se:

  1. o despacho maior do parque termelétrico,
  2. a importação de energia do Uruguai e Argentina e
  3. a flexibilização de restrições nas hidrelétricas (disponibilidade de água para geração de energia elétrica compete com outros usos).

No entanto, todas essas iniciativas buscam ampliar a oferta de energia e aumentar a segurança de fornecimento de eletricidade para 2021.

 

Difícil escapar das contas de luz mais caras

A consequência que já sentimos em nossos bolsos é o encarecimento das contas de luz em todo o país.
De fato, a Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, anunciou que a bandeira amarela continuará a ser cobrada no mês de fevereiro. Consequentemente, nossas contas de luz apresentam a taxa extra de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Assim, após 3 meses seguidos de bandeiras tarifárias, os consumidores ficam cada vez mais apreensivos com o semáforo da conta de luz. Enfim, toda vez que o custo de geração sobe, a conta de luz sobe com as bandeiras.

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