BBCE prevê lançar derivativos de energia elétrica em agosto

O cenário de juros baixos motiva o empreendedorismo e a introdução de novos produtos. Conheça mais sobre os contratos de derivativos de energia elétrica que devem estar disponíveis já em 2020.

O mercado de energia elétrica está evoluindo e novos produtos não param de chegar ao mercado. O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia, BBCE, recebeu a aprovação da CVM para o lançamento de derivativos de energia elétrica. Dessa forma, a inovação prevista para agosto de 2020 possibilitará que agentes do setor financeiro realizem transações com contratos futuros de eletricidade.

 

O que são derivativos de energia elétrica?

A BBCE é formada por 37 sócios, com destaque para comercializadores de energia, incluindo empresa do porte de Engie, Enel e EDP. Atualmente a BBCE oferece ferramentas para a comercialização de contratos no mercado livre de energia, voltada para grandes consumidores. Assim, seu portfolio de produtos contará com derivativos de energia, que são contratos puramente financeiros, não atrelados à entrega física do produto. Normalmente, os derivativos são instrumentos para proteção contra a variação de preços de energia – hedge – ou como especulação de preços da energia elétrica no mercado spot, definido pelo Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), calculado semanalmente pela CCEE, que fundamenta o derivativo.

 

Bancos invadem o setor de comercialização de energia elétrica

Esse movimento de aproximação entre o setor financeiro e o setor elétrico é uma tendência irreversível. Recentemente, observamos a entrada de grandes instituições financeiras, tais como, Itau Unibanco, Santander e Banco Indusval, no segmento de comercialização de energia elétrica. Além disso, o BTG Pactual é uma das principais comercializadoras do país. Com o cenário de juros menores, o setor financeiro deve buscar novos produtos e o setor de elétrico desponta como uma alternativa atrativa.

 

Inovação e parceria também na geração solar distribuída

O próprio mercado de geração solar distribuída, que foi regulado em 2012 pela ANEEL, e possibilita a redução da conta de luz através de créditos apurados com a geração solar também é foco das atenções de diversas instituições. Por exemplo, o SICOOB CREDIVAR estabeleceu uma parceria com a Sunwise, empresa especializada em energia solar, para oferecer aos seus cooperados energia limpa com economias, sem investimentos. Os créditos gerados nas fazendas solares abatem a conta de luz dos cooperados. As economias são apuradas todos os meses na própria conta da distribuidora de energia local, a CEMIG.

 

 

 

 

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