As pessoas físicas estão buscando cada vez mais formas de reduzir seus gastos e desperdícios. Com a pandemia, qualquer corte de despesas contribui para a organização do orçamento familiar. Nesse sentido, diversas instituições financeiras apontaram o forte crescimento na procura por financiamento para compra de placas solares para pessoas físicas.
Qual é a lógica de investimento em energia solar?
Desde 2012, os consumidores de energia elétrica podem gerar sua própria energia. Dessa forma, qualquer pessoa pode adquirir e instalar um sistema de geração solar fotovoltaica no seu telhado. Assim, a energia solar gerada reduz a sua conta de luz.
Nesse sentido, o grande obstáculo para o avanço da energia solar é o preço de compra das placas e equipamentos que compõem o sistema de geração solar. De fato, que os preços das placas solares caíram na última década e possibilitou a viabilidade econômica.
No entanto, apesar do crescimento da energia solar no Brasil, menos de 2% da população se beneficiam das economias. Certamente, o potencial de crescimento está apenas no início.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Absolar, os investimentos privados no setor devem ultrapassar R$ 22,6 bilhões em 2021. Só na geração distribuída, como em sistemas em telhados e fachadas de edifícios, a potência instalada deve crescer 90%: de 4,4 gigawatt para 8,3 gigawatt.
O que os bancos oferecem como solução de financiamento de placas solares?
Os bancos e as instituições financeiras oferecem produtos de financiamento. Isto é, emprestam o dinheiro em troca de pagamentos com juros no futuro.
O Santander relatou um crescimento de 25% na sua linha de crédito no primeiro bimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o banco BV divulgou que o volume financiado em 2020 triplicou em relação a 2019. Ainda, segundo o Bradesco, houve crescimento de 46%na quantidade de operações para aquisição e instalação de painéis solares em 2020.
O BNDES aprovou financiamentos de R$ 1,48 bilhão para geração solar em 2020. E espera aumento em 2021! Além disso, a Caixa espera dobrar o crédito para energia renovável em 2021, que cresceu 35% em 2020.
Finalmente, veja algumas opções de financiamento oferecida pelos grandes bancos:
- Santander; parcelamento em até 72 meses, com juros de 0,79% ao mês, carência de 120 dias
- BV; parcelamento em até 84 meses, com juros de 0,75% ao mês, carência de 120 dias
- Bradesco; parcelamento em até 60 meses, com juros SELIC + 0,95% ao ano + 3,5% spread, carência de 365 dias (linha BNDES Finame Baixo Carbono)
Não quer assumir novas dívidas, conheça a energia solar por assinatura
Caso você não queira contratar uma dívida com o banco, ou ainda, não entenda os riscos envolvidos em um projeto de geração fotovoltaico, sugerimos avaliar a opção de energia solar por assinatura.
Afinal, nessa modalidade você compartilha uma fazenda solar, que gera créditos em sua conta de luz e você não precisa investir na compra de placas solares. Além disso, você não corre riscos de engenharia, de operação ou de manutenção.
Em suma, a boa notícia é que as opções surgiram e possibilitam que mais pessoas acessem a energia solar.
Agora não somente aqueles que dispõem de recursos para adquirir os equipamentos tem acesso. Finalmente, você pode financiar a compra com empréstimo de um banco ou você pode compartilhar uma fazenda solar. Afinal, o consumidor tem o poder de escolha.