A Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, anunciou que a bandeira tarifária vermelha patamar 2 continua em setembro. Além disso, deve anunciar hoje, um novo aumento para a sobretaxa da bandeira vermelha patamar 2.
O que é a bandeira tarifária vermelha
Em 2015, o governo criou o sistema de bandeiras tarifárias para sinalizar o custo de geração de energia.
Dessa forma, quando o nível dos reservatórios está alto e não há necessidade de acionamento extra de usinas térmicas, não há cobrança adicional com a bandeira verde.
Já quando os reservatórios estão baixos, exige-se o acionamento de mais térmicas. E o aumento de custo é repassado para o consumidor através das bandeiras amarela e vermelha.
Enfim, quando a situação é mais crítica, como o cenário de crise hídrica atual, o governo sinaliza a bandeira vermelha patamar 2. Nesse caso, há o repasse da maior taxa nas contas de luz dos brasileiros.
Bandeira vermelha cada vez mais frequentes
Os brasileiros já estão se acostumando com a bandeira vermelha.
Afinal desde dezembro de 2020, não tivemos a bandeira verde que não encarece as contas de energia.
Nesse curto período de 10 meses, por exemplo, tivemos:
- 4 bandeiras amarelas
- 1 bandeira vermelha patamar 1
- 5 bandeiras vermelhas patamar 2
Bandeira vermelha patamar 2 deve ficar ainda mais cara
O valor da bandeira vermelha patamar 2 já tinha sido reajustado em 52% para o mês de julho, passando de R$ 6,24 por 100 kWh para os atuais R$ 9,49. Isto é, das 5 bandeiras vermelhas patamar 2, tivemos as últimas três ainda mais caras!
De fato, o valor extra reflete a crise hídrica que afeta os reservatórios das usinas hidrelétricas. Para preservar água, o governo acionou as usinas termelétricas, que são mais caras e mais poluentes.
Por fim, especialistas apontam para um novo reajuste que levará o valor da cobrança adicional está em R$ 9,49 por 100 quilowatts/hora (kWh) para R$ 14,20, aumento de mais de 50%. Nesse sentido, o valor será comunicado até amanhã e busca equilibrar os impactos técnicos e políticos da decisão.
A pior crise hídrica da história e medidas adotadas pelo governo
O Brasil vive a pior crise hídrica dos últimos 91 anos.
Em agosto, o volume de chuvas ficou abaixo do esperado.
De fato, a previsão é a de que os reservatórios cheguem a novembro com apenas 10% da capacidade. Além disso, o volume é menor do que o registrado na crise de 2001, quando o país passou por racionamento de energia.
Nesse sentido, para atender a demanda de energia em outubro e novembro e o evitar o risco de apagões, o governo aposta:
- no acionamento das usinas termelétricas,
- na importação de energia da Argentina e do Uruguai e
- na colaboração e redução de consumo dos consumidores residenciais e industriais
O que você pode fazer?
O brasileiro é um povo resiliente e criativo. Nos momentos de crise, busca soluções novas. Nesse sentido, destacamos a crescente adoção da energia solar por assinatura por milhares de famílias e empresas de Minas Gerais.
A SUNWISE, uma empresa especializada no tema, indica que consumidores residenciais, comerciais e industriais podem economizar na conta de energia, sem investimentos, sem obras e sem dor de cabeça.
Durante a crise hídrica, a energia solar por assinatura proporcionou proteção extra contra as bandeiras tarifárias. Dada a perspectiva negativa para os próximos meses e anos, vale a pena conhecer a experiência positiva de Minas Gerais.