BID oferece seguro energia solar; entenda como funciona

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançou um programa de Seguro de Economia Energética para pequenas e médias empresas. Nesse sentido, o seguro de “performance energética” visa minimizar os riscos envolvidos em projetos relacionados a otimização de consumo e de geração de energia. E assim, incentivar pequenos empresários a investir em eficiência energética e instalações de geração fotovoltaica.

 

Conheça o seguro de economia energética

O seguro de “performance energética”, visa garantir o retorno de investimentos de pequenas e médias empresas. Afinal os projetos de eficiência energética e instalações de geração fotovoltaica exigem altos investimentos.

Por outro lado, a expectativa de retorno é baseada na redução esperada dos gastos com eletricidade. Seja através da redução do consumo no caso dos projetos de eficiência energética. Seja através da geração de sua própria energia elétrica no caso das instalações solares.

É exatamente nesse ponto da incerteza da performance energética, onde mora o risco dos projetos. E consequentemente, a possibilidade de frustração com retornos sobre o investimento insuficientes. Nesse sentido, o seguro atenua essa incerteza.

O seguro prevê o pagamento do valor previsto em contrato correspondente à redução no consumo de energia – para projetos de eficiência energética. Ou à geração elétrica, para instalações fotovoltaicas.

Assim, caso os projetos apresentem performance aquém da prevista originalmente – por problemas de desempenho do projeto ou dos equipamentos envolvidos – o seguro paga a diferença de performance.

Em suma, o pequeno investidor reduz seu risco, em troca de um custo do seguro. Ou seja, o investidor reduz seu retorno esperado devido ao pagamento do custo do seguro. No entanto, em muitos casos, a redução da incerteza e da dor de cabeça operacional compensam.

Prioridade para as pequenas e médias empresas

O BID definiu as pequenas e médias empresas como prioritárias para o programa devido a seu peso na economia do País.

Afinal, o segmento de PMEs representa 99,5% das empresas e 58% dos empregos formais no Brasil. Além disso, esse segmento apresenta forte potencial de economias com energia e podem ganhar espaço no orçamento ao otimizarem seus custos com eletricidade.

Afinal, trata-se de um modelo que já funciona na Europa. Além disso, esse modelo está disponível em países vizinhos, como o caso do Chile, Colômbia, El Salvador, México e Peru.

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