A Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, afirmou que a bandeira tarifária amarela permanecerá no mês de março. Dessa forma, o consumidor continuará pagando R$1,343 para cada 100kWh utilizados.
Desde dezembro de 2020, que o consumidor brasileiro está pagando suas contas de luz mais caras devido às bandeiras tarifárias. De fato, vigorou em janeiro e fevereiro de 2021, a bandeira amarela. Enquanto em dezembro de 2020, a Aneel aplicou a bandeira vermelha patamar 2, a mais cara do sistema.
As chuvas recentes atenuam, mas não resolvem o problema
Muitos brasileiros questionam sobre as fortes chuvas recentes, que também foram apontadas como atenuantes pela Aneel. Segundo a agência os reservatórios das hidrelétricas continuam com volumes reduzidos, apesar das chuvas recentes nas bacias do Sistema Interligado Nacional (SIN).
O nível baixo dos reservatórios ainda reflete a estiagem entre setembro e janeiro. No entanto, a agência ressalta que março ainda é um mês da temporada de chuvas, o que pode ajudar na recuperação do quadro.
Enquanto isso, prepare seu bolso para as próximas bandeiras
O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo de geração de energia. Com os reservatórios baixos, a perspectiva é de alta no custo da energia já que exige o acionamento de mais térmicas, que geram energia mais cara.
O objetivo é informar aos consumidores quando esse custo aumenta, e permitir que eles reduzam o uso para evitar pagar uma conta de luz mais cara.
As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira. As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior e a verde, o menor.
A agência recomenda que, diante da cobrança da tarifa amarela, os consumidores façam uso consciente dos aparelhos elétricos e evitem o desperdício de energia.