Desde o início de 2021, os alertas sobre a crise hídrica e energética ocupam a programação dos noticiários locais. No entanto, nos últimos meses, percebemos que a crise energética está afetando praticamente todos os países do globo. Apesar das diferentes causas regionais, a consequência comum é que o consumidor paga e pagará a conta.
A crise energética ao redor do planeta
- No Brasil, a crise hídrica eleva a conta de luz e ameaça com um racionamento. A estiagem reduziu o nível dos reservatórios das hidrelétricas, que demandou o despacho termelétrico mais caro e poluidor.
- Nos Estados Unidos, o problema é o preço do gás natural e da gasolina, que sobem 100% e 50% no ano, respectivamente.
- Na União Européia e Reino Unido, a situação é ainda pior. O preço do gás natural quadruplicou!
- Na China, o consumo de energia subiu 13,8%, mas a geração só aumentou 11,3%. Esse deficit ameaça reduzir as taxas de crescimento da economia, que puxou o crescimento dos países emergentes nas últimas décadas.
As diferentes causas e a mesma consequência
Enquanto no Brasil, a estiagem compromete a capacidade hidrelétrica, na Europa, a causa do problema é a capacidade de produção russa de gás natural. De fato, a Rússia não tem aumentado a oferta para acompanhar a demanda, que cresceu com a recuperação da economia pós-covid-19.
Na China, além do descompasso entre produção e consumo, tem-se a ação do governo de tentar reduzir a geração por carvão. A meta é nos próximos quatro anos reduzir a produção das usinas a carvão, mais poluidoras, que hoje fornecem metade da energia consumida no país. Nesse sentido, para cumprir a meta, a China está comprando mais gás no mercado internacional, elevando os preços.
Por último, há ainda o petróleo, cujos preços do barril do tipo Brent situam-se na faixa dos USD 80. Trata-se de um dos patamares mais altos dos últimos 3 anos. Como a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) não sinaliza aumentar a produção tão cedo. Dessa forma, os preços devem continuar nesse nível por mais tempo.
A consequência do aumento do preço da energia em todo o mundo é o forte movimento inflacionário. Pior, que vem acompanhado pela alta dos juros e pela redução da atividade econômica. Por exemplo, Apple e Tesla interromperam sua produção em suas instalações chinesas em função da crise energética.
O que você pode fazer na crise energética?
Muitas pessoas estão buscando soluções para reduzir o consumo de energia e para poupar seu orçamento apertado todos os meses. Nesse sentido, as iniciativas de eficiência energética estão em alta, tais como: troca de lâmpadas LED ou sensores de presença.
De fato, os aumentos de tarifas decorrentes das bandeiras tarifárias pesaram no bolso dos brasileiros. A tarifas de energia subiram 6,6% em setembro com a introdução da bandeira escassez hídrica. Somando a uma série de aumentos das bandeiras tarifárias presentes na contas de luz desde dezembro de 2020.
Muitas famílias buscaram formas de gerar sua própria energia elétrica. Nesse ponto, merece destaque a energia solar por assinatura. Por exemplo, a Sunwise, empresa especializada em energia solar por assinatura, disponibiliza suas fazendas solares para que milhares de famílias e empresas de Minas Gerais compartilhem energia solar. Dessa forma, conseguem economizar e contribuir com o meio ambiente, sem investimentos e sem dor de cabeça.