Vacinas contra Covid-19: entenda as diferenças entre elas
Nas últimas semanas, as vacinas contra Covid-19 da Pfizer, Oxford e Sputnik apresentaram eficácia acima de 90%
O desenvolvimento das vacinas contra Covid-19 seguem em ritmo acelerado. Ao todo, são mais de 10 imunizantes em fases de testes em todo o mundo. E nesta terça-feira (24), foi a vez da Rússia anunciar que a vacina Sputnik V tem eficácia de 95% com a segunda dose.
A Sputnik V se junta às vacinas contra Covid-19 produzidas pela Pfizer, nos Estados Unidos, e de Oxford, no Reino Unido, como vacinas em fase final de testes, com previsão de distribuição para 2021. Das três, apenas a Pfizer não possui acordo com o Brasil.
No Brasil, quatro vacinas estão sendo testadas. Dentre as três que já divulgaram a eficácia, somente a de Oxford realiza testes clínicos no país.
Vacina da Pfizer oferece 90% de proteção contra a covid-19
Rússia pretende lançar segunda vacina contra covid-19 até 15 de outubro
Mas como são feitas as vacinas?
A lógica para o desenvolvimento das vacinas é simples. Com componentes dos micro-organismos – enfraquecidos – das doenças, o sistema imune é “enganado” ao estimular o corpo a produzir anticorpos. A partir disso, seu organismo terá a memória da defesa, evitando o contágio.
Mesmo possuindo o mesmo objetivo, os tipos de vacina são diversos. Tudo depende da tecnologia usada pelas fabricantes.
Vacinas contra Covid-19 – Sputnik V
Eficácia no resultado preliminar da: 94% a 95% em duas doses
Tecnologia utilizada: vetor viral
Análise da vacina: produção considerada barata e produção ágil. No entanto, poucos laboratórios conseguem produzir.
Pfizer
Eficácia divulgada: 95% em duas doses
Tecnologia utilizada: RNA
Análise da vacina contra Covid-19: produção considerada barata e produção ágil. No entanto, vacina é armazenada a -70ºC, o que dificulta logística. Por utilizar tecnologia inovadora, tem um custo maior.
Oxford
Eficácia divulgada: Até 90% em duas doses, mas foi mais eficaz com meia dose
Tecnologia utilizada: vetor viral
Análise da vacina contra Covid-19: produção considerada barata e ágil. No entanto, pode ter menos eficácia.