Saiba como funciona a vacina da Pfizer e BioNTech contra covid-19
A vacina tem uma taxa de eficácia de 90 por cento na prevenção de Covid-19.
A Anvisa concedeu no dia 23/02 o registro definitivo da vacina da Pfizer e BioNTech, chamada também pelo nome genérico tozinameran ou pela marca Comirnaty. A vacina tem uma taxa de eficácia de 90 por cento na prevenção de Covid-19, mas como ela funciona e o que difere das outras em utilizadas no Brasil?
Até então, as vacinas aprovadas no país são para uso emergencial: a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a vacina produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório inglês AstraZeneca.
Como funciona a vacina da Pfizer e BioNTech?
A a vacina da Pfizer e BioNTech é usada para prevenir COVID-19. Esta doença é causada pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2). Em resumo, essas vacinas ensinam nossas células a fazer uma proteína que irá desencadear uma resposta imune sem usar o vírus vivo que causa COVID-19. Uma vez acionado, nosso corpo produz anticorpos. Esses anticorpos nos ajudam a combater a infecção se o vírus real entrar em nosso corpo no futuro.
De acordo com o laboratório, a vacina baseada em mRNA, que usa RNA mensageiro sintético, que auxilia o organismo do indivíduo a gerar anticorpos contra o vírus. Pode ser desenvolvida e fabricada mais rapidamente do que as vacinas tradicionais. A Pfizer selecionou essa tecnologia de vacina baseada em mRNA devido ao seu potencial de alta resposta, segurança e capacidade de rápida produção.
A vacina Pfizer-BioNTech requer duas injeções, administradas com 21 dias de intervalo, para preparar o sistema imunológico bem o suficiente para combater o coronavírus. Mas, como a vacina é tão nova, os pesquisadores não sabem quanto tempo sua proteção pode durar.
Cada frasco para injetáveis da vacina contém 5 doses de 0,3 mililitros. A vacina deve ser descongelada antes da injeção e diluída com solução salina. Após a diluição, o frasco para injetáveis deve ser utilizado dentro de seis horas.
Esta é a primeira vacina de RNA a ser aprovada para uso em humanos. O conceito já foi pesquisado antes e as pessoas o receberam em ensaios clínicos para outras doenças.
Quais países usam a vacina da Pfizer contra o coronavírus?
pelo menos 44 países já começaram a inocular seus cidadãos usando a injeção Pfizer-BioNTech, mostram dados da Organização Mundial de Saúde. Até meados de fevereiro, a injeção da Pfizer era a única vacina com aprovação de emergência da OMS até agora.
Rússia, China, Indonésia e alguns países africanos e sul-americanos – assim como o Brasil – usam a vacina russa Sputnik V, e da empresa chinesa Sinovac Biotech CoronaVac.
Aqui estão alguns dos países que já usam a Pfizer:
Alemanha
Hungria
Eslováquia
França
Itália
Áustria
Portugal
Espanha
Reino Unido
Estados Unidos
Romênia
Polônia
República Checa
Bulgária
Dinamarca
Islândia
Letônia
Lituânia
Bélgica
Canadá
Chile
Costa Rica
Croácia
Chipre
Finlândia
Grécia
Israel
Kuwait
México
Malta
Omã
Catar
Arábia Saudita
Sérvia
Eslováquia
Suíça
UAE
Cingapura
Sintomas de Covid-19
De acordo com a OMS, pessoas com COVID-19 tiveram uma ampla variedade de sintomas relatados – desde sintomas leves a doenças graves. Os sintomas podem aparecer de 2 a 14 dias após a exposição ao vírus. Pessoas com esses sintomas podem ter COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar ou dificuldade para respirar
- Fadiga
- Dores musculares ou corporais
- Dor de cabeça
- Perda de olfato ou paladar
- Dor de garganta
- Congestão ou nariz escorrendo
- Náusea ou vômito
- Diarreia
Se alguém estiver mostrando algum desses sinais, procure atendimento médico de emergência imediatamente.