Reação vacina Pfizer: o que tomar e quando procurar atendimento
O uso da vacina da Pfizer vem crescendo muito, entenda quem pode tomar e todas as características dessa patente
Todas as vacinas, incluindo aquelas para COVID-19, carregam a possibilidade de efeitos colaterais. Cada pessoa é afetada de maneira diferente pela vacinação. Alguns indivíduos podem sentir poucos ou nenhum efeito colateral, enquanto outros podem sentir-se muito mal. Mas e quem teve reação com vacina pfizer, o que tomar?
Vale dizer que as doses dessa marca de vacina já foram usadas em milhões de brasileiros desde que a campanha de imunização começou, e que assim como às demais patentes, tem sua eficácia e segurança devidamente comprovadas. Assim, tanto a 1ª quanto a 2ª dose, assim como a dose adicional de reforço, funcionam para reduzir a chance de você ter um quadro grave da covid, se for infectado, e também não vão fazer mal ao indivíduo que a receber.
O que tomar para reação da vacina da Pfizer?
Qualquer pessoa preocupada com os efeitos colaterais da vacinação pode se perguntar se deve tomar um medicamento sem receita antes de receber a vacina, para evitar quaisquer efeitos colaterais antes que ocorram.
É melhor esperar e ver se surgem quaisquer efeitos colaterais e, em seguida, tratá-los individualmente, em vez de adivinhar e tomar vários produtos sem receita antes do tempo.
Vale dizer que mesmo que você possa tentar diminuir o mal-estar, você deve evitar tomar remédios como anti-inflamatório ou analgésico antes de ter a reação, de forma preventiva. Se você fizer isso, a eficácia poderá ser menor.
Dor no local da aplicação injeção: uma bolsa de água fria na região pode amenizar a dor.
Febre, dor de cabeça e/ou no corpo: analgésicos podem reduzir as dores no geral, mas é aconselhado buscar com orientação médica antes. Os anti-inflamatórios (aspirina, diclofenaco ou ibuprofeno) devem ser evitados, se possível.
Náuseas: Se tiver náusea ou vômitos, você pode usar remédios antieméticos, com orientação médica
Diarreia: a recomendação é manter boa hidratação, com água ou soro caseiro
Coriza: lave o nariz com soro fisiológico
Veja dicas para quem sofre com efeitos colaterais:
Quais são as reações da vacina da Pfizer?
De acordo com a bula da Pfizer, o imunizante pode dar algumas reações adversas como dor no braço ou inchaço. Além disso, pode acontecer também cansaço, assim como dor de cabeça, diarreia, dor nos músculos ou articulações. Por fim, estão entre os efeitos relatados calafrios e febre.
É importante frisar que tudo isso é documentado na bula, disponível publicamente na internet. Assim, é feita a previsão de qualquer coisa que pode acontecer, independentemente de qual a chance. Em certos casos, são probabilidades tão ínfimas que é quase impossível já ter acontecido. Cada vacina, inclusive, possui suas próprias definições em relação a isso.
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vermelhidão no
local de injeção, náusea e vômito.
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): aumento dos
gânglios linfáticos (ou ínguas), reações de hipersensibilidade [por exemplo, erupção cutânea (lesão na pele),
prurido (coceira), urticária (alergia da pele com forte coceira), angioedema (inchaço das partes mais profundas da
pele ou da mucosa)], diminuição de apetite, dor nos membros (braço), insônia, letargia (cansaço e lentidão de
reações e reflexos), hiperidrose (suor excessivo), suor noturno, astenia (fraqueza, cansaço físico intenso),sensação
de mal-estar e prurido no local de injeção.
Reação rara (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes): paralisia facial aguda.
– Veja quais são as reações da Pfizer.
Qual é o intervalo da vacina Pfizer contra covid-19?
O Ministério da Saúde diz que o limite para o prazo entre a 1ª e 2ª dose de Pfizer deve ser de até 8 semanas (56 dias). Além disso, vários estados já estão conseguindo colocar o prazo menor, de no mínimo 21 dias. Por exemplo, o governo de São Paulo já definiu que adultos têm de cumprir esse intervalo de três semanas (21 dias).
A própria Pfizer, empresa fabricante dessa vacina, recomenda a mesma coisa. “Para que o esquema vacinal seja completo, devem ser aplicadas duas doses da vacina, com um intervalo de 21 dias (3 semanas) entre a primeira e a segunda dose. As indicações sobre regimes de dosagem ficam a critério das autoridades de saúde e podem incluir recomendações seguindo os princípios locais de saúde pública”.
Cada vacina tem sua própria definição de intervalo. Assim, a AstraZeneca costuma ser de até 12 semanas; a CoronaVac de até 28 dias e a Janssen é de dose única.
Diferentemente das outras vacinas contra a covid-19, só a Janssen é aplicada em dose única. Ou seja, a empresa que a fabrica garante que apenas uma aplicação já suficiente para fazer o efeito desejado de proteção. No entanto, a dose adicional (3ª dose) deve ser aplicada a quem recebeu essa, da mesma forma.
De onde é a vacina da Pfizer?
A vacina foi criada por empresas dos Estados Unidos e da Alemanha. A patente é dividida pela americana Pfizer e a alemã BioNTech. A primeira é uma grande farmacêutica multinacional fundada em 1849, com sede em Nova York e uma base de pesquisa em Connecticut. Além disso, a outra companhia é mais recente, criada em 2008.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente todas as vacinas contra a covid. Até o momento, não há como pagar pelo imunizante dessa doença. Apesar de atrasos, o governo federal fez a compra de mais de 200 milhões de doses dessa marca, para o ano de 2021.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a Pfizer em fevereiro de 2021. Países como o Reino Unido, Canadá, Chile, Uruguai, Israel, Dubai, Hong Kong, Filipinas, Cingapura e Japão também usam.
Que vacina adolescentes podem tomar?
Os adolescentes que tenham de 12 a 17 anos de idade só podem tomar a vacina contra a covid-19 da Pfizer. Segundo o estudo clínico da empresa, há eficácia de 100% em jovens analisados.
É importante lembrar que, até a publicação desta matéria, o Brasil não usa doses de vacina anti-coronavírus em crianças com menos de 12 anos. No entanto, cientistas conduzem estudos para aprovar a inclusão desse público.
Como é feita a vacina da Pfizer?
A vacina é usa a tecnologia do RNA mensageiro sintético. Segundo a Pfizer, ela faz com que o nosso organismo crie anticorpo contra o coronavírus. A técnica permite que a dose seja fabricada rapidamente, criando boa proteção. Além disso, só uma parte de material genético é usado, ao invés em vez de todo o vírus.
“A ideia é que o mRNA sintético dê as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do vírus. Uma vez produzidas no organismo, essas proteínas (ou antígenos) estimulam a resposta do sistema imune resultando, assim, potencialmente em proteção para o indivíduo que recebeu a vacina”.
Qual é a eficácia da Pfizer?
De acordo com os dados do estudo de Fase 3 da Pfizer, a eficácia global é de 95%. A recomendação da própria empresa é que o indivíduo tome as duas doses no tempo certo. Em geral, o efeito de proteção se intensifica a partir de pelo menos 7 dias.
Vale dizer que cada vacina tem sua própria metodologia para indicar a eficácia. Assim, é comum que tenha diferentes índices. No entanto, todas as vacinas são seguras e eficientes.
A vacina da covid-19 da Pfizer funciona?
De acordo com o médico infectologista Rodrigo Nascimento, não só da Pfizer funciona, como todas as aprovadas e em uso no Brasil. Segundo ele, a campanha de vacinação tem reduzido os casos da doença, sobretudo os mais graves, quando há morte ou internação. “A vacinação já tem resolvido”, disse, em entrevista ao DCI.
Além disso, ele entende que buscar a sua dose garante a proteção individual, assim como outras vacinas já usadas no país, como a contra a influenza (gripe). Também, o especialista ressalta que o efeito coletivo é muito importante, já que há novas variantes que podem surgir.
Que dose vou tomar?
A marca da vacina que você vai tomar depende de quantas existem no seu município e no lugar onde foi tomar a vacina. Assim, é difícil prever qual irá receber.
- Adultos, em geral, acima dos 18 anos, podem tomar Pfizer, CoronaVac, AstraZeneca ou Janssen
- Adolescentes, de 12 a 17 anos, só podem tomar Pfizer
- Gestantes só podem tomar Pfizer ou Coronavac
Em muitos lugares do Brasil, os pontos de imunização já estão aplicando doses de 1ª, 2ª e 3ª dose para pessoas que tenham, no mínimo, 12 anos de idade. No entanto, você deve consultar o calendário do município onde você mora, para ter certeza se chegou a sua vez.
Assim, para receber a 2ª dose e garantir mais proteção contra casos graves de covid, é preciso buscar um dos locais disponíveis para a vacinação. Contudo, só podem receber o reforço, as pessoas que estiverem dentro do intervalo estipulado para cada imunizante. A 3ª dose é recomendada para quem recebeu a última em pelo menos 6 meses.
Mantenha sempre sua documentação em dia (RG, CNH ou CPF). Tenha em mãos também o comprovante físico ou digital (aplicativo Conecte SUS). A comprovação pode ser apresentada na hora de receber os reforços.
Quem teve covid-19 pode tomar a vacina?
Mesmo que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (sem partido), diga que não vai tomar vacina por ter tido a covid, isso é contraindicado pela maioria dos médicos e especialistas em saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a população busque a vacina, mesmo que já tenha contraído coronavírus em algum momento.
A justificativa é que a resposta imune da vacina é melhor que o da infecção, principalmente para as variantes novas, que podem gerar reinfecções.
Bolsonaro chegou a impor um sigilo de 100 anos em relação a sua caderneta de vacinação. Essa prática foi semelhante ao que ocorre com o presidente chinês Xi Jiping, que não divulga tais informações. Além disso, o líder brasileiro vai na contramão de outras lideranças, como o premiê britânico, Boris Johnson, ou o presidente francês Emmanuel Macron.
De acordo com o médico infectologista Rodrigo Nascimento, tomar vacina contra a covid traz muitos benefícios para o indivíduo. Ou seja, isso faz com que você tenha um pouco mais de chance de não desenvolver formas graves. Há também a proteção coletiva em estar imunizado, gerando mais segurança a todos ao seu redor, sejam eles da família, amigos ou outros colegas.
Segundo o Ministério da Saúde, a covid pode fazer surgir sintomas mais leves como tosse, cansaço, febre, dor de cabeça ou perda de paladar/olfato. Além disso, há também dor de garganta, cabeça ou corpo, assim como diarreia ou irritações.
No entanto, os sintomas graves incluem dificuldade para respirar, perder a fala ou mobilidade do corpo, faltar o ar, dores fortes no peito e confusão. Contudo, a recomendação é sempre buscar seu médico imediatamente, para o caso de aparecimento de qualquer sintoma.
Devo usar máscara depois da vacina?
Outra recomendação médica é manter as mesmas práticas, de antes da vacina, ao menos por algum tempo. Assim, é importante usar máscara depois quer recebeu o imunizante. Em especial, em ambientes fechados ou com aglomerações.
De preferência, as máscaras N95 ou PFF2, vendidas em lojas de material de construção por cerca de R$ 2. Por fim, lembre-se que esse acessório deve cobrir boca e nariz e não pode ser lavado.