O que é a vacina bivalente contra covid e quem pode tomar?
O vírus que causa a COVID-19 muda com o tempo. Mantenha sua proteção contra a COVID-19 atualizada obtendo uma dose de reforço da vacina bivalente contra a COVID-19.
O Ministério da Saúde do Brasil lançou uma campanha nacional de vacinação contra o vírus COVID-19 na segunda-feira, 27 de fevereiro. A vacina bivalente melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante ômicron, e tem perfil de segurança e eficácia semelhante às vacinas monovalentes.
Inicialmente, a vacina será usada para imunizar pessoas consideradas do grupo de risco.
No Brasil, existem duas vacinas bivalentes, ambas produzidas em laboratório da Pfizer, com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. São indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos dois meses após o término do esquema de primo vacinação ou como dose final de reforço.
A vacina bivalente Pfizer-BioNTech COVID-19 está autorizada para uso como dose única de reforço em indivíduos com 5 anos de idade ou mais, pelo menos dois meses após a conclusão da vacinação primária com qualquer vacina autorizada ou aprovada contra COVID-19 ou recebimento do dose de reforço mais recente com qualquer vacina monovalente autorizada ou aprovada para COVID-19.
O que é a vacina bivalente?
As vacinas bivalentes contra a COVID-19 incluem um componente da cepa original do vírus para fornecer ampla proteção contra a doença e um componente da variante omicron.
À medida que o SARS-CoV-2 se espalhou pelo mundo, o vírus evoluiu de maneira a permitir sua transmissão mais facilmente e evitar melhor a imunidade pré-existente gerada pela vacinação e infecção anterior.
Em uma tentativa de acompanhar essa evolução viral, novas vacinas “bivalentes” COVID-19 foram desenvolvidas para atingir tanto a cepa original do vírus quanto as variantes mais recentes e mais evasivas do sistema imunológico.
Quem pode tomar?
A campanha abrange nessa primeira etapa as pessoas consideradas do grupo de risco. Conforme divisão anunciada pelo ministério, a imunização será feita da seguinte forma: na fase 1, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas; na fase 2, pessoas com idade entre 60 e 69 anos; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde.
– Pessoas com mais de 70 anos;
– Moradores de instituições de longa permanência (ILP);
– Pessoas com deficiência;
– Pacientes com baixa imunidade (mais abaixo, veja quem se enquadra);
– Comunidades indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
– Gestantes e puérperas; e
– Profissionais da saúde.
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