OMS confirma que nova mutação da covid-19 é mais infecciosa
A OMS disse que encontrou um “aumento substancial na transmissão do vírus, mas nenhuma evidência ainda de aumento da gravidade”.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a nova mutação da covid-19 é mais infecciosa.
A OMS se reuniu na quarta-feira (23) para discutir a nova mutação do coronavírus, que causou estragos no Reino Unido e deixou toda a Europa em alerta.
A região europeia da OMS compreende 53 países, incluindo a Rússia e vários países da Ásia Central. No total, a região registrou quase 24 milhões de casos de coronavírus e mais de 500.000 mortes.
De acordo com a OMS, eles reuniram seus membros para discutir estratégias para combater a mutação.
“Esta será uma reunião fechada de especialistas, não uma reunião de planejamento. Bem como é uma oportunidade para as autoridades de saúde do Reino Unido fornecerem uma atualização sobre a situação e tirar dúvidas associadas”, disse um porta-voz da OMS.
Em um tweet, o órgão de saúde da ONU disse ter encontrado um ” aumento substancial na transmissão do vírus. Mas nenhuma evidência ainda de aumento da gravidade” da nova variante.
Nova mutação da covid-19 é mais infecciosa
A OMS também disse que “estudos rápidos” estão em andamento para “examinar a gravidade clínica e o potencial de reinfecção”. Bem como acrescentaram que a mutação foi vista com mais frequência entre os grupos de idade mais jovem .
Hans Kluge, diretor regional da OMS na Europa, opinou sobre os recentes fechamentos de fronteira impostos por países europeus ao Reino Unido, em uma tentativa de impedir a variante do vírus.
“Limitar as viagens para conter a propagação é prudente até que tenhamos melhores informações”. Mas Kluge advertiu que “as cadeias de abastecimento de bens essenciais e viagens essenciais devem permanecer”.
A Alemanha foi uma das nações que proibiu voos do Reino Unido e, na terça-feira, Berlim estendeu a proibição até 6 de janeiro.
O ministro da Saúde, Jens Spahn, disse que “enquanto for possível”, a Alemanha pretende evitar que “mutações de vírus potencialmente perigosas se espalhem na Europa continental”.