Entenda o que é Malária: sintomas e prevenção da doença

Felizmente, a malária é uma doença curável. Contudo, caso não seja tratada ou diagnosticada rapidamente, pode evoluir para sua forma mais grave em poucos dias.

A malária atinge principalmente a região amazônica do país é causada pelo anofelino, um mosquito muito similar ao pernilongo. Seu ciclo é homem-anofelino-homem, ou seja, para a doença ser transmitida o mosquito deve picar um indivíduo infectado pela doença.

Então entenda abaixo o que é a malária e as principais informações sobre os sintomas, tratamento e formas de prevenção da doença.

Quais os sintomas da Malária?

Segundo informações do Ministério da Saúde, os sintomas mais comuns da malária são:

    febre alta; calafrios; tremores; sudorese; dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica.

Contudo, antes de apresentarem estas manifestações mais características citadas acima, muitas pessoas podem sentir náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

Como é o tratamento para a doença pelo SUS?

Felizmente, a malária é uma doença curável. Contudo, caso não seja tratada ou diagnosticada rapidamente, pode evoluir para sua forma mais grave em poucos dias.

Após a confirmação da malária, o paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com comprimidos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de imediato.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante; a idade e o peso do paciente; condições associadas, tais como gravidez e outros problemas de saúde; além da gravidade da doença.

No caso do agravamento da malária, o paciente pode passar por graves quadros de anemia, insuficiência hepática e renal e até coma. Quase todos os órgão e sistemas do corpo podem ser comprometidos.

Assim, quando realizado de maneira correta e em tempo oportuno, o tratamento garante a cura da doença.

Cloroquina para tratar a malária

Inclusive, um dos possíveis medicamentos para o tratamento da malária é a Cloroquina. Porém, a forma de tratamento mais adequada será escolhida pelo médico analisando fatores como a espécie do protozoário que infectou o paciente e a gravidade da doença.

Existe vacina para a Malária?

Um dos maiores problemas da Malária é a impossibilidade de criar uma vacina efetiva contra o vírus. Por anos, diversos cientistas tentam desenvolver a vacina, mas a evolução do parasita contra medicamentos é muito rápida. Contudo, em 2019 a Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciou o teste da vacina Mosquirix em países africanos, onde a incidência de mortes pela doença é enorme. O problema com essa vacina é que seus efeitos são muito limitados e até duvidosos.

Para uma proteção de apenas 30% contra a malária severa são necessária quatro doses da vacina e especialistas questionam se os gastos e esforços com a Mosquirix valem a pena. Até 2021, a OMS divulgará sua opinião sobre a efetividade desta vacina contra a malária, mas a pandemia do coronavírus pode atrasar isso.

Como prevenir a Malária?

A prevenção contra a Malária é feita de maneira individual e engloba as seguintes atitudes:

  • Uso de mosquiteiros;
  • Utilização de roupas que protejam pernas e braços;
  • Instalação de telas em portas e janelas;
  • Uso de repelentes.

Malária no Brasil

A malária representa importante problema de saúde pública global e, segundo a OMS, atinge milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, cerca de 99% da transmissão da malária concentra-se na região da Amazônia Legal, composta por 9 estados (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e 808 municípios. A região extra-amazônica, composta pelos outros 17 estados e o Distrito Federal, é responsável por apenas 1% do total de casos notificados no Brasil, que ocorrem geralmente em área de Mata
Atlântica e possuem maior letalidade devido, principalmente, ao retardo no diagnóstico e no tratamento.

Vai viajar? Saiba como se cuidar

Antes de viajar consulte as áreas que apresentam registros de casos de malária durante todo o ano (área endêmica ou de transmissão de malária – nas Américas e na Ásia, África e Oceania).

O viajante que se desloca para áreas de transmissão de malária deve procurar orientação de prevenção antes da viagem.

Se houver risco potencial de adquirir a doença, observe as medidas de prevenção contra picada de mosquitos:

  • Aplique repelente nas áreas expostas da pele, seguindo a orientação do fabricante.;
  • Em crianças com idade inferior a dois anos, o uso de repelente não é recomendado sem orientação médica;
  • Evite locais próximos a criadouros naturais dos mosquitos (beira de rios e lagos, áreas alagadas ou coleções hídricas, região de mata nativa), principalmente nos horários da manhã e ao entardecer, por serem os períodos do dia de maior atividade dos vetores da doença;
  • Use telas protetoras de portas e janelas e mosquiteiros;
  • Em ambientes fechados, use o ar condicionado ou ventiladores;
  • É imprescindível que o viajante fique atento ao surgimento de sintomas da doença, como febre, dor no corpo e dor de cabeça.
Em caso de manifestação de algum sintoma, procure a unidade de saúde mais próxima. O ideal é que este atendimento seja feito o quanto antes, em até 48 horas após os primeiros sintoma
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