Covid-19 pode causar disfunção erétil, dizem especialistas
De acordo com os especialistas, a covid-19 pode causar disfunção erétil. O problema é uma das muitas complicações a longo prazo que o vírus pode causar.
De acordo com os especialistas, a covid-19 pode causar disfunção erétil.
Embora os tratamentos da covid-19 tenham melhorado e uma vacina esteja a caminho, até mesmo um caso leve do vírus pode causar complicações a longo prazo. Dentre essas complicações está inclusa a possibilidade de disfunção erétil.
A especialista em doenças infecciosas, Dra. Dena Grayson, disse em entrevista à NBC que o vírus também deixou alguns pacientes do sexo masculino com problemas nesse quesito.
“Sabemos que as pessoas podem ter efeitos de longo prazo para a saúde com este vírus, como complicações neurológicas. E, agora, para os homens há uma preocupação real de que eles podem ter problemas de disfunção erétil. Afinal, o vírus também causa problemas na vasculatura”, disse a Dra. Dena Grayson.
“Isso é algo que realmente preocupa”, acrescentou Grayson, observando que a doença pode ter “complicações ao longo da vida, potencialmente”.
Covid-19 pode causar disfunção erétil
Embora a maioria das pessoas pareça se recuperar do covid-19, Grayson alertou que eles esperam ver mais ‘consequências negativas de longo prazo da infecção’ com o passar do tempo.
Contudo, a disfunção erétil não é o único impacto a longo prazo do covid-19. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), neblina cerebral, febre intermitente, dano pulmonar, palpitações cardíacas e lesão renal também estão na lista de problemas.
Assim, a cada dia que passa, os pesquisadores descobrem novos fatos sobre a doença.
Saúde mental e covid-19
De acordo com um estudo, um em cada cinco pacientes com covid-19 desenvolve problemas de saúde mental, que podem aparecer dentro de três meses após o diagnóstico.
O Dr. Max Taquet, pesquisador que conduziu as análises, um transtorno psiquiátrico deve ser adicionado aos fatores de risco para covid-19.
Além disso, pessoas com um diagnóstico psiquiátrico pré-existente também tinham 65% mais chances de contrair o vírus, afirmou o estudo.