Comorbidades para a vacina da covid em SP: vela a lista
Veja a seguir quais são as comorbidades para vacina Covid em SP e quais locais oferecem a imunização.
Pessoas com comorbidades – conjunto de causas que agravam uma doença- passaram a integrar os grupos prioritários na campanha de vacinação contra a Covid-19. Veja a seguir quais são as comorbidades para vacina Covid em SP e quais locais oferecem a imunização.
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Quais são as comorbidades para vacina Covid em SP?
Diabetes mellitus: qualquer pessoa que apresente diabetes;
Pneumopatias crônicas graves: incluem doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave, tendo uso recorrente de corticoides sistêmicos e/ou internação prévia por crise asmática;
Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório, demência vascular;
Doença renal crônica: doença renal crônica em estágio 3 ou mais, com taxa de filtração glomerular menor que 60ml/min/1,73 m2 e síndrome nefrótica;
Imunossuprimidos: indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea, pessoas vivendo com HIV, doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente maior que 10mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida. Demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses, neoplasias hematológicas;
Hemoglobinopatias graves: doença falciforme e talassemia maior;
Obesidade mórbida: índice de massa corpórea (IMC) maior ou igual a 40;
Síndrome de Down: trissomia do cromossomo 21;
Cirrose hepática: cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C.
Hipertensão Arterial Resistente (HAR): quando a pressão arterial (PA) fica acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão. Ou pressão arterial controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos;
Hipertensão arterial estágio 3: quando a pressão arterial sistólica é maior ou igual a 180mmHg e/ou a diastólica é maior ou igual a 110mmHg, independentemente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade;
Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade: quando a pressão arterial sistólica fica entre 140 e 179mmHg e/ou a diastólica fica entre 90 e 109mmHg, na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade.
Insuficiência cardíaca (IC): insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada, em estágios B, C ou D, independentemente de classe funcional da New York Heart Association;
Cor-pulmonale e hipertensão pulmonar: cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária;
Cardiopatia hipertensiva: cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo);
Síndromes coronarianas: síndromes coronarianas crônicas, como Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, entre outras;
Valvopatias: lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico, como estenose ou insuficiência aórtica, estenose ou insuficiência mitral, estenose ou insuficiência pulmonar, estenose ou insuficiência tricúspide, entre outras;
Miocardiopatias e pericardiopatias: miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos, pericardite crônica, cardiopatia reumática;
Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;
Arritmias cardíacas: arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada, como fibrilação e flutter atriais, entre outras;
Cardiopatias congênitas no adulto: cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas, insuficiência cardíaca, arritmias, comprometimento miocárdico;
Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados: portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas, e dispositivos cardíacos implantados, como marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência.
Doenças neurológicas crônicas: Neste caso, são consideradas elegíveis para a vacina doenças cerebrovasculares, como acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório, demência vascular; doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória; paralisa cerebral; esclerose múltipla e condições similares; doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; e deficiência neurológica grave.
Como comprovar a comorbidade?
Para receber a vacina contra a Covid-19, todas as pessoas com comorbidades citadas acima devem apresentar um comprovante de condição de risco, que pode ser um exame, receita, relatório médico ou prescrição médica, contendo o CRM do médico e com data de emissão máxima de 2 anos.
Com o documento de comprovação em mãos, o cidadão com comorbidade que estiver elegível aos grupos prioritários da campanha pode comparecer a um posto de vacinação da cidade de São Paulo, incluindo as 468 Unidades Básicas de Saúde (UBS), para receber a dose.
Vale lembrar que para tomar a vacina é necessário realizar o pré-cadastro site Vacina Já. Para isso, basta inserir dados como nome completo, CPF, endereço completo, telefone e data de nascimento.
Onde tomar vacina contra a Covid-19 em São Paulo?
A partir de 24/05/2021, a vacinação em São Paulo será realizada em unidades básicas de saúde.
- Mega posto: vacinação de primeira dose
- Unidades Básicas de Saúde: vacinação de primeira e segunda doses de todos os grupos neste Instrutivo.
Veja o posto de saúde mais próximo de você aqui.