Como vai ser a vacinação contra COVID-19 em todo o país?
Duas vacinas foram aprovadas para uso emergencial no Brasil. De acordo com o governo federal, os estados serão responsáveis pela distribuição aos municípios.
Na tarde de ontem (17), as vacinas de Oxford e CoronaVac foram aprovadas pela Anvisa para uso emergencial no Brasil. Por isso, a vacinação contra a COVID já pode começar no país, mesmo que com algumas restrições. O governo federal apresentou plano de imunização e, segundo o ministro da saúde Eduardo Pazuello, deve começar ainda hoje. No estado de São Paulo, o governador João Dória (PSDB) já havia apresentado um plano de imunização no estado que deve ter início no dia 25 de janeiro, aniversário de São Paulo.
Qual é o plano nacional de vacinação?
Inicialmente, o ministro Pazuello havia afirmado que a vacinação contra a COVID-19 iria começar na quarta-feira. Mas com a pressão dos governadores, ele decidiu que será possível começar ainda hoje até às 17h.
Pazuello já deu início à distribuição das doses pelo país no início da manhã. As caixas saíram do centro de distribuição de logística do Ministério da Saúde em Guarulhos, na Grande São Paulo.
São 6 milhões de doses. 4.636.936 serão enviadas pelo governo federal aos estados brasileiros. As outras 1.357.640 serão distribuídas pelo estado de SP.
Ainda de acordo com o governo federal, os estados serão responsáveis pela distribuição aos municípios.
Vacinação Covid em São Paulo
O governo de São Paulo já havia anunciado o plano de vacinação com a coronaVac desde final do ano passado.
A imunização está prevista para começar oficialmente dia 25 de janeiro. Os primeiros grupos a receber a vacina são os trabalhadores de saúde, indígenas e quilombolas no estado. Em seguida pessoas acima de 75 anos (a partir de 8 de fevereiro); pessoas de 70 a 74 anos (a partir de 15 de fevereiro); pessoas de 65 e 69 anos (a partir de 22 de fevereiro) e de 60 a 64 anos (a partir de 1º de março). A segunda dose deve ser dada 21 dias depois da primeira. Outros grupos devem ser vacinados gradualmente ao longo dos outros meses.
A expectativa é que na primeira fase, cerca de 9 milhões de pessoas sejam vacinadas. Além disso, a vacina será distribuída em postos de saúde, praças, terminais de metro e shoppings.
Como apenas o uso emergencial foi aprovado, apenas o SUS pode aplicar o imunizante, por enquanto.