Butantan oficializa uso emergencial da CoronaVac à Anvisa
O Instituto Butantan formalizou nesta sexta, o pedido de uso emergencial da Coronavac. Veja o que a Anvisa deve fazer
O Intituto Butantan oficializou às 9h34 desta sexta-feira (08) o pedido de uso emergencial da vacina contra a Covid-19, CoronaVac, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. A Coronavac é a vacina importada do laboratório chinês, Sinovac e está sendo fabricada no Brasil pelo instituto.
O que a Anvisa deve fazer?
Logo após a formalização do pedido de uso emergencial da vacina contra a Covid-19, feita pelo Butantan, a Anvisa tem 10 dias úteis para análise, porem, nas próximas 24 horas, a agência tem que analisar a triagem das informações obtidas no pedido do Butantan. Caso falte alguma informação importante, o órgão pode pausar o prazo e solicitar o que está faltando ao laboratório, no caso, ao Instituto Butantan.
Segundo a Anvisa, foi feito apenas o pedido para uso emergencial. O Butantan não solicitou o registro da vacina, que é uma autorização definitiva para imunização em massa e comercialização com bula.
Se a Coronavac for aprovada, o que acontece?
Se a vacina chinesa produzida no Brasil, Coronava for aprovada, o uso emergencial da vacinação conta a Covid-19 permite a imunização de grupos de risco como idosos e profissionais da saúde.
Conforme divulgado no DCI, o Butantan disse que a eficácia da vacina é de 78%. Há expectativa de que a Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz também faça hoje um pedido de uso emergencial da vacina de Oxford/Astrazeneca.
O Brasil registrou hoje, mais de 200 mil óbitos pela Covid-19. Laboratórios negociam a vacina com o governo federal porem, a imunização na população só será realizada mediante aprovação da Anvisa. O Ministério da Saúde informou que comprou a 100 milhões de doses da Coronavac – 46 milhões até abril e 54 milhões até o fim de 2021, mas, até o momento, o governo federal ainda não definiu uma data para início da imunização no país.