‘Urnas Eletrônicas são seguras’, afirma TSE em meio à polêmica dos EUA

Após a apuração de votos nas eleições americanas chamar atenção no mundo todo, Brasil afirma que o sistema de urnas eletrônicas é o mais seguro e transparente desde 1996.

A apuração de votos das eleições dos EUA vem chamando atenção do mundo todo, tanto pela demora na contagem, quanto sobre sua veracidade.  No Brasil, o questionamento da segurança das urnas eletrônicas também não é novidade.  Nas eleições de 2018, o tema foi objeto de ações de diversos grupos políticos que questionaram a legitimidade dos votos.

Urnas eletrônicas estão em funcionamento desde 1996

Agora, que o Brasil se prepara para voltar às urnas no pleito municipal, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reafirmou que as urnas eletrônicas são seguras e que partidos e outras instituições podem acompanhar seus resultados com muita transparência.

Segundo o departamento de Tecnologia da Informação do TSE,  os aparelhos eletrônicos são utilizados desde 1996 e a iniciativa veio como alternativa para diversas falhas da coleta do sistema anterior, em cédulas de papel. De acordo ainda com as informações, havia também muita interferência humana: ” Quando há intervenção humana temos três características. Lentidão, prática de erros e possibilidade de fraude pela manipulação da informação. Houve possibilidade de se transformar um processo que era lento e cheio de erros e fraudes em um processo célere, com garantia de integridade e proteção, com rastreabilidade que está ligado à transparência”, destaca o secretário do departamento de Tecnologia do TSE,  Giuseppe Janino.

No Brasil, diferente da apuração nos Estados Unidos – que até o momento ainda não acabou – a contagem de votos termina horas após o término da votação. Janino destaca que o sistema de urnas eletrônicas foi uma grande mudança no sistema eleitoral brasileiro e que desde o início da implantação foi sendo aperfeiçoado  com novas funções.

De acordo com TSE, sistema é o mais seguro e transparente

Seis meses antes de cada eleição, o sistema gerenciador das urnas eletrônicas são abertas para que partidos políticos, Ministério Público, Polícia Federal, universidades e entidades de classe, se habilitem para verificar os programas que serão adotados. Depois, tudo é lacrado e blindado, passando por diversos procedimentos de segurança: “Em cada um deles é feito um código matemático e isso gera um dígito verificador. Isso garante integridade. Fazemos um conjunto de assinaturas em cima desses programas que vão desde o chefe da unidade, coordenador, secretário de tecnologia e autoridades como o presidente do TSE, PGR [Procuradoria-Geral da União], presidente da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], que fazem a última camada de assinaturas”, explica o secretário.

A cada eleição, o Tribunal Superior Eleitoral e a Justiça Eleitoral avaliam a execução das urnas eletrônicas  e novas ideias para o sistema são discutidos. De acordo com os órgão, não há chance de fraude e todas as ações suspeitas foram investigadas pelo Ministério Público e Polícia Federal.

 

 

Você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você esteja de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceito Mais detalhes