Saiba quais são os possíveis sucessores de Maia e Alcolumbre
Após, o Supremo Tribunal Federal (STF) vetar as reeleições dos atuais presidentes da Câmara dos deputados e do Senado federal, ambos vão buscar aliados na briga.
Na noite deste domingo (06), o Supremo Tribunal Federal (STF) barrou a possibilidade de reeleição dos presidentes da Câmara dos Deputados e Senado Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP). Contudo, a eleição ainda vai acontecer e alguns nomes já são cotados para se candidatar aos cargos. Maia e Alcolumbre vão buscar aliados para serem eleitos na Câmara e no Senado federal. O presidente Bolsonaro também tem candidatos que podem ser aliados e beneficiar o governo federal caso sejam eleitos.
Confira quem pode assumir a presidência da Câmara e do Senado no Brasil nos próximos anos.
Reeleição de Maia e Alcolumbre vetadas
Maia e Alcolumbre estiveram na mira dos ministros devido a um pedido feito pelo PTB em agosto deste ano, pedindo para a Corte impedir a recondução. O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu neste domingo vetar a possibilidade de reeleição dos atuais presidentes da Câmara e do Senado.
Com o placar marcando 6 contra 5 votos à reeleição de Alcolumbre, e 7 contra 4 votos à reeleição de Maia, a maioria dos ministros da Corte acreditam que a recondução é inconstitucional.
Contudo, Maia disse hoje (7), em entrevista ao Globonews que respeita a decisão do STF e que sua intenção nunca foi disputar a eleição em 2021 para permanecer no cargo, seu pensamento sempre foi de construir um sucessor.
“O meu caso divergia do caso do presidente Davi (Alcolumbre). Na democracia, a alternância de poder é muito importante”, disse em entrevista à GloboNews.
Além disso, Maia contou em entrevista que sua candidatura ou candidato que apoiar não será contra ninguém nem contra o governo federal. Contudo, disse que “A candidatura do governo é contra o Rodrigo Maia, infelizmente apesar de tudo que aprovei e articulei para ser aprovado na Câmara dos Deputados. Mas, a nossa candidatura é a favor da Câmara livre e independente.”.
Possíveis sucessores de Maia
O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), também entra na lista dos mais citados até o momento para a disputa. Além deles, o coordenador da Frente Parlamentar da Segurança, a chamada “bancada da bala”, Capitão Augusto (PL-SP), já faz campanha aberta entre os deputados. Outros cotados para entrar na disputa são Alessandro Molon (PSB-RJ), Marcelo Ramos (PL-AM) e Fábio Ramalho (MDB-MG).
Mas pelo menos três nomes são apontados como potenciais candidatos de Maia à presidência da Câmara: Luciano Bivar (PSL-PE), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Baleia Rossi (MDB-SP). Os três almoçaram com Maia em São Paulo nesta semana para discutir a eleição da Mesa Diretora de 2021.
Possíveis sucessores de Alcolumbre
O MDB vai tentar uma vaga para algum candidato de seu partido e já tem cinco nomes na manga: o senador Eduardo Gomes (MDB_TO), Eduardo Braga (MDB-AM), Simonte tebet (MDB-MS), Jorge Kajuru (Solidariedade-GO), Fernando Bezerra (MDB-PE). O partido tem chances de eleger um represente, pois é a maior sigla no Senado. Além deles, Alvaro Dias (Podemos-PR) e Antonio Anastasia (PSD-MG) são alguns nomes que podem concorrer à presidência em 2021.
O senador Major Olímpo também (PSL-SP) anunciou na última semana de novembro que vai disputar a presidência do Senado em fevereiro de 2021.
Apoiados por Bolsonaro
Ainda não está definido quem Jair Bolsonaro irá apoiar nas eleições na câmara e senado. O presidente já tinha atritos com Rodrigo Maia (DEM-RJ), por isso, foi positivo para o governo Maia não se candidatar. Contudo, a reeleição de Alcolumbre (DEM-AP) seria benéfica ao presidente.
Bolsonaro passou desde hoje a procurar quem serão seus candidatos aliados nas disputas eleitorais, ainda sem nada definido totalmente.
Porém o nome favorito de Bolsonaro à sucessão na Câmara é do partido: o líder da sigla Arthur Lira (AL). Marcos Pereira (Republicanos-SP) também é uma opção para o presidente. Vale ressaltar que o candidato Lira do governo à presidência da Câmara, é réu no Supremo sob acusação de corrupção passiva.
Já para o senado, o presidente demonstrou simpatia por Fernando Bezerra (PE) e Eduardo Gomes (TO), ambos do MDB.