Inteligência dos EUA acusa Irã, China e Rússia de interferência na eleição presidencial
Segundo a inteligência dos EUA, Irã e China estão trabalhando contra a reeleição de Donald Trump, ao contrário da Rússia, que já havia feito campanha para Donald Trump em 2016.
Irã, China e Rússia foram acusados de interferência na eleição presidencial americana. O comunicado foi emitido na última sexta-feira (7) pelo Centro Nacional de Inteligência e Segurança (NCSC) dos EUA.
De acordo com o comunicado, estão acontecendo tentativas estrangeiras de interferir na vida política americana.
Segundo o NCSC, a China prefere que Donald Trump, considerado “imprevisível” por Pequim, não seja reeleito.
Ainda segundo a NCSC, o Irã também está tentando “enfraquecer o presidente Trump e dividir o país”, por meio de “uma campanha de influência online, que espalha notícias falsas e conteúdo antiamericano”.
Por outro lado, a Rússia usa “várias alavancas especialmente para denegrir” seu rival democrático Joe Biden, que defendeu a oposição russa quando era membro do governo de Barack Obama.
Segundo o comunicado, “Atores ligados ao Kremlin estão buscando apoiar a candidatura do presidente Trump nas redes sociais e na televisão russa”.
De acordo com os serviços de inteligência americanos, Moscou já havia feito campanha para Donald Trump em 2016.
Transparência, uma arma contra interferência na eleição presidencial americana
Segundo William Evanina, diretor do NCSC, “Parece difícil para nossos adversários interferir ou manipular os resultados em grande escala”. Além disso, ele também expressou “preocupações” sobre essas campanhas de influência.
Ao ser questionado sobre a questão na noite de sexta-feira, Donald Trump se opôs à ideia de que apenas um desses países realmente deseja sua reeleição.
De acordo com Trump, “ninguém de bom senso” pensaria que o democrata Joe Biden poderia ser ainda mais duro nos negócios do que ele.
“A China adoraria ver uma eleição em que Donald Trump perdesse para o adormecido Joe. (…) Nosso país seria deles ”, acrescentou, desta vez na direção do relatório.
Por sua vez, os chefes do Comitê de Inteligência do Senado consideraram que tornar essas informações públicas era “a melhor forma de combater” as interferências na eleição presidencial americana.
Mas “encorajamos os dirigentes políticos dos dois partidos a não usarem esta informação como arma política. Afinal, isso poderia servir aos interesses dos nossos adversários”, acrescentou o congressista republicano Marco Rubio e o seu colega democrata Mark Warner.
As eleição presidencial dos Estados Unidos acontecerá em 3 de novembro deste ano.