Não fiz o cadastramento digital, posso votar sem biometria?
Este ano, o primeiro turno eleitoral está marcado para o dia 2 de outubro.
Eleições 2022 – Não fiz o cadastramento digital, e agora, posso votar sem biometria? Sim, em 2022, os eleitores que ainda não realizaram o cadastramento biométrico poderão votar nas eleições. As dúvidas com relação ao dia de votação estão aumentando entre os brasileiros, já que faltam menos de 20 dias para o primeiro turno. Confira essa e outras perguntas frequentes sobre as eleições deste ano.
Veja também: qual é o número dos candidatos a presidente 2022?
Posso votar sem biometria nas eleições 2022?
Sim, mesmo que o eleitor não tenha cadastrado a biometria, ele poderá se estiver com o título regularizado, basta apresentar um documento oficial com foto. Aqueles que já fizeram o cadastro biométrico podem ir às urnas apenas com o aplicativo e-Título em mãos, pois quem fez a biometria tem sua foto no sistema.
Em 2020, a Justiça Eleitoral suspendeu o uso da biometria por conta da pandemia de COVID-19. Desde então, o cadastramento de digitais está suspenso também.
Documentos aceitos na hora de votar sem biometria:
Segundo a Justiça Eleitoral, são aceitos os seguintes documentos para votar:
- e-Título (se contiver foto);
- RG;
- Identidade social;
- Passaporte;
- Carteira de categoria profissional reconhecida por lei;
- Certificado de reservista;
- Carteira de trabalho;
- Carteira nacional de habilitação (CNH).
No dia 15 de agosto, a TV Senado publicou uma reportagem explicando sobre como funciona a biometria e por quê quem ainda não fez o cadastramento pode votar este ano. Confira o vídeo:
Eleições 2022: eleitor pode votar mesmo sem o cadastro biométrico
A identificação biométrica dos eleitores começou em 2008 e, atualmente, 75% estão com as digitais cadastradas. Mas quem não fez a biometria não precisa se preocupar. O eleitor pode votar mesmo sem o cadastro digital. #biometria #eleições2022 #eleitores #voto #cadastrobiométrico Publicado na internet em 15/08/2022
O que é a biometria?
Segundo TSE, a biometria foi criada para reduzir a intervenção humana no sistema eleitoral. O cadastro biométrico consiste na coleta, pela Justiça Federal, da impressão digital, assinatura e foto dos eleitores para serem usados como formas de identificação. O objetivo é impedir que alguém se passe por outra pessoa na hora de votar.
O sistema foi testado em 2008 nas cidades de São João Batista (SC), Fátima do Sul (MS) e Colorado do Oeste (RO), nas eleições municipais. Após o sucesso dos testes, a Justiça Eleitoral implantou a biometria em mais 57 municípios nas eleições 2010. Nas eleições de 2014, cerca de 21 milhões de eleitores já estavam com o cadastramento biométrico feito. Em 2018, o número ultrapassava 85 milhões e em 2020, nas últimas eleições municipais, mais de 120 milhões de cidadãos tinham feito cadastro da biometria. Contudo, ela não foi utilizada devido às medidas sanitárias de proteção à COVID-19. Atualmente 75% da população tem o cadastro biométrico. A expectativa, segundo o TSE, é de que nas eleições 2026, 100% dos eleitores estejam com o cadastro biométrico realizado.
Não regularizei o título, e agora?
Quem não tirou o título até o dia 4 de maio deste ano, ou aqueles que estavam com o título cancelado e não regularizaram até o mesmo prazo, não poderão votar nas eleições. O cidadão tinha apenas até o começo do ano para fazer o alistamento eleitoral ou regularizar a inscrição eleitoral, caso esta tenha sido cancelada. Quem perdeu o prazo terá que esperar até novembro para tirar ou regularizar o título cancelado.
Esse prazo também valia para quem quisesse transferir o domicílio eleitoral. Aqueles que não fizeram a transferência devem votar na seção eleitoral que consta no título.
Não votei nas últimas eleições
Quem não votou, não justificou, nem pagou multa, poderá votar este ano. Além do mais, esse eleitor não sofrerá sanções como impedimento de obter passaporte ou carteira de identidade e fazer inscrição em concurso público previstas na lei. Isso está registrado em uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral do fim do mês de março, que levou em conta a crise causada pela COVID-19. O vírus estava crescente no país na época das últimas eleições municipais.
Segundo informações da Agência Brasil, o porta-voz do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, Fernando Velloso, afirma que suspender as sanções é uma forma de reafirmar a importância do voto para a população. Além de visar garantir que todos tenham direito de exercer a cidadania.