Redes Sociais: veja quem são os 10 candidatos de SP que mais gastaram
Ao todo, candidatos a prefeito e vereador do Estado de São Paulo gastaram R$ 18,2 milhões em impulsionamento nas redes sociais
As redes sociais se tornaram uma vitrine aos candidatos que participaram das Eleições 2020 em todo o Brasil. Comparados a 2018, onde o investimento totalizou R$ 1,07 milhão, as cifras gastas com impulsionamento nas Eleições 2020, multiplicaram quase em 10%. Segundo dados do Movimento Transparência Partidária junto da agência Volt Data Lab disseram que neste ano o gasto somou R$ 18,2 milhões na internet.
Candidatos que mais gastaram com a web
De acordo com o especialista em Marketing Político e Redes Sociais, Marco Iten, o impulsionamento direciona melhor a mensagem que o candidato quer passar.”Os mais bem posicionados nas redes tiveram um aproveitamento superior do que quem mantém um relacionamento com o eleitor apenas na campanha”, explica.
1 – Arthur do Val (Patriotas) – R$ 295 mil gastos em redes sociais
Conhecido popularmente como Mamãe Falei, o candidato do Patriota, que é deputado federal de SP, é egresso nas redes sociais. Tem um canal no Youtube onde o levou a fama. Terminou em quinto lugar, com 9,78% da preferência do eleitor paulistano.
2 – Elói Pietá (PT) – R$ 279 mil gastos nas Eleições 2020
O candidato petista que foi uma das grandes apostas do partido para disputar a prefeitura de Guarulhos, na Grande São Paulo, não economizou com impulsionamentos.
Ele tenta novamente ser prefeito na cidade, depois de gastar R$ 155 mil com impulsionamento no primeiro turno. Chegou no segundo turno com 32% dos votos, atrás do atual prefeito do PSD, Gutti, que teve 45% dos votos.
3 – Raquel Chini (PSDB) – R$ 240 mil
O terceiro maior gasto com impulsionamento das redes sociais do Estado de São Paulo nas Eleições 2020 foi da candidata tucana Raquel Chini. Ela, que está no segundo turno para concorrer a prefeitura de Praia Grande, litoral paulista, gastou o total de R$ 240 mil com internet. No primeiro turno, Raquel teve 39% dos votos válidos.
4 – Bruno Covas (PSDB) – R$ 230 mil
Candidato a reeleição na maior cidade do país, São Paulo, o prefeito Bruno Covas gastou cerca de R$ 230 mil com patrocínio em postagens no Facebook e Instagram. Seu adversário, Guilherme Boulos gastou menos da metade R$ 110 mil.
Segundo o especialista Marco Iten, Covas utilizava menos as redes sociais antes da campanha começar de fato, isso ocasiona baixa adesão de novos seguidores. O perfil do eleitor também conta nessa hora. O tucano é favorito entre quem tem mais de 60 anos (73% dos votos válidos) enquanto o psolista tem simpatizantes com faixa etária entre 16 e 24 anos, ou seja, jovens que usam mais as redes.
5 – Rodrigo Manga (Republicanos) – R$ 223 mil gastos nas redes sociais
Principal candidato escolhido para liderar a prefeitura de Sorocaba, Rodrigo Manga gastou R$ 223 mil com patrocínio nas redes sociais no primeiro turno. Isso fez com que ele recebesse 39% dos votos contra 16% da atual prefeita da cidade, Jaqueline Coutinho (PSL).
6 – Rafael Macris (PSDB) – R$ 215 mil
Rafael Macris, do PSDB foi o candidato a prefeito de Americana que mais gastou com impulsionamentos. Ele desembolsou R$ 215 mil nas redes e ficou na terceira colocação com 17% dos votos válidos.
7 – Cris Monteiro (Novo) – R$ 213 mil
A candidata a vereadora eleita por São Paulo gastou nada mais do que R$ 213,6 mil em redes sociais. Ela recebeu 18.085 votos válidos dos paulistanos e ficou com a 51ª das 55 cadeiras em disputa na Câmara Municipal de São Paulo.
8 – Márcio França – R$ 200 mil gastos das Eleições 2020
O candidato do PSB que participou da corrida pela prefeitura de São Paulo, Márcio França teve um gasto computado de R$ 200 em suas redes sociais. Ele ficou em terceiro lugar na disputa com 13% dos votos.
9 – Henrique Krigner (PP) – R$ 186 mil
O candidato a vereador por São Paulo gastou cerca de R$ 186 mil de patrocínio no Facebook e Instagram. Ele recebeu 16,679 votos válidos e perdeu a disputa.
10 – Milton Leite (DEM) – R$ 162 mil
Candidato a vereador por São Paulo, Milton Leite, do Democratas também foi generoso com o investimento na web. O gasto de R$ 162 mil foi fundamental para emplacar a segunda maior votação da capital paulista. Com 2,59% dos votos, ficou atrás apenas de Eduardo Suplicy (PT), que teve 3,28%.