Eleições 2020: sistema de totalização de votos está preparado, diz TSE
Inconsistência no sistema, no primeiro turno, atrasou a contagem de votos por 2h30 nas Eleições 2020. Confira
Por conta da inconsistência no sistema de totalização de votos no primeiro turno das Eleições 2020, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse em nota que está ‘devidamente preparado para a realização exitosa do segundo turno’.
Eleições 2020 – 2° turno
O segundo turno será realizado neste domingo, 29 de novembro, em 57 cidades brasileiras.
Para que corra tudo bem, o TSE realizou testes adicionais no computador e nos sistemas que fazem as somas dos votos. Participaram do teste, no dia 24 e 25 de novembro, cartórios eleitorais de 24 estados do Brasil.
“O objetivo foi validar a performance e a eficácia dos sistemas de transmissão e recebimento de arquivos de urna, bem como de totalização e de divulgação de resultados”, diz a nota.
Falha no Sistema – Eleições 2020
No dia 15 de novembro, quando foi realizado o primeiro turno das Eleições 2020, a totalização dos votos foi realizada duas horas e meia mais tarde do que o registrado na eleição anterior, em 2018.
Presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso disse que uma falha no sistema do tribunal provocou a demora na contagem dos votos, porém o ocorrido não colocou em risco a segurança da apuração.
No pleito deste ano, todo o sistema de contagem dos votos válidos foi realizado no Tribunal Superior Eleitoral. Antes, os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de todos os estados brasileiros eram os responsáveis pela contagem dos votos
Ataques Cibernéticos
O sistema de totalização de votos do TSE foi alvo de ataques cibernéticos no dia da votação do primeiro turno. Barroso afirmou que os ataques foram neutralizados e não tiveram qualquer interferência nas eleições.
A Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE identificou mais de 486 mil conexões por segundo para tentar derrubar o sistema de totalização de votos. Todos sem sucesso. “Houve um ataque massivo proveniente dos Estados Unidos, da Nova Zelândia e do próprio Brasil para tentar ultrapassar as barreiras de segurança de Tecnologia da Informação do TSE, mas que não obteve nenhum êxito”, garantiu Barroso.