Vídeo Leave Britney Alone é vendido em NFT por mais de US$ 40 mil

O ano de 2007 ficou marcado na carreira da cantora norte-americana Britney Spears e não de uma forma positiva. Em um período que a imprensa apelidou de o “Colapso de Britney Spears”, a artista, na época com apenas 26 anos, enfrentou diversos problemas, como uma separação, acesso público de raiva e ataque ao carro de um paparazzo, internação em centros de reabilitação e perda da guarda dos filhos.

A comunidade de fãs, claro, buscou apoiar e dentre o suporte público que ela recebeu um vídeo acabou viralizando e gerando diversos memes. Ele ficou conhecido como o “Leave Britney Alone” e, recentemente, 14 anos depois do episódio, ele foi leiloado por quase US$ 44,4 mil (pouco mais de R$ 253 mil) como uma obra NFT.

O autor do vídeo, Chris Crocker, disse em uma entrevista ao Business Insider, que decidiu vender o vídeo para “recuperar a importância dele”, depois de ter sido tão parodiado e ridicularizado. 

“Eu senti que muitas pessoas poderiam interpretar mal por que eu queria vendê-lo. Mas a verdadeira razão é porque eu senti que levei muitos golpes – você sabe, golpes literais”, disse ele ao afirmar que chegou a ser agredido fisicamente e receber ameaças de morte em clubes noturnos voltados ao público gay por pessoas que disseram se sentir envergonhadas pela forma que ele as representou.

NFT e criptomoedas

Recentemente, um documentário sobre a vida de Britney Spears foi lançado pelo jornal New York Times (e disponível na Globoplay), abordando o mistério da tutela legal exercida pelo pai dela, Jamie Spear, que gerou um movimento popular entre seus fãs, o Free Britney. 

Em uma postagem em sua rede social, a artista disse não ter gostado da forma como foi retratada pelo documentário e que chorou duas semanas após vê-lo. Mas parte da comunidade de fãs também duvida que ela tenha sido autora da legenda.