Saiba como proteger investimentos em bitcoin e criptomoedas

Apenas em 2020, estima-se que quase US$ 3 bilhões tenham sido perdidos em carteiras digitais com ataques cibernéticos, diz a plataforma Slowmist Hacked

A popularização das criptomoedas, lideradas pelo Bitcoin, também resultou em um aumento dos ataques cibernéticos aos ativos virtuais. Segundo a plataforma Slowmist Hacked, que contabiliza ataques a projetos vinculados a blockchain, a estimativa é de que, em 2020,  quase US $ 3 bilhões (ou mais de R$ 16,6 bilhões)  tenham sido perdidos em carteiras digitais. Mas então como proteger investimentos em bitcoin e criptomoedas?

“Toda a movimentação referente às criptomoedas acontece total ou parcialmente pela internet, seja para transferir as moedas digitais ou simplesmente armazená-las. Assim, o primeiro passo é proteger a navegação de seus dispositivos, dificultando a ação de cibercriminosos e a identificação de dados de acesso à wallet”, explica Marijus Briedis, CTO da NordVPN, empresa especializada em soluções de privacidade, segurança e rede privada virtual (VPN).

Briedis destaca também que para proteger o acesso aos dispositivos a compra de um serviço em VPN pode ajudar a encriptar o tráfego e garantir que as informações naveguem com privacidade.

“Além de estender a proteção aos demais equipamentos e sistemas operacionais que eventualmente são utilizados para esse fim”, 

Camadas de segurança – proteger investimentos em bitcoin e criptomoedas

Segundo o especialista, é importante utilizar várias camadas de segurança. Para isso também é fundamental escolher uma exchange confiável e com mecanismos de segurança para proteger os criptoativos, assim como o acesso de seus usuários. 

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No Brasil, as principais empresas de Bitcoin integram a ABCripto, Associação Brasileira de Criptoativos, principal entidade do setor.

Também é importante que o usuário adote seus próprios métodos de segurança, “colocando senhas para autorizar cada movimentação em sua rede e sistema operacional, dificultando ainda mais a vida de quem tenta acessar remotamente”.

O CTO recomenda ainda que se tenha cuidado com as wallets (carteiras), lembrando que tanto a hot wallet, que atua de forma online, quanto a cold wallet, que é offline, têm características e riscos distintos. Enquanto a primeira está mais sujeita a ataques virtuais, a segunda corre riscos de comprometimento por falhas de segurança no aparelho.

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Por fim, Briedis destaca que o backup continua sendo uma ação importante para mitigar prejuízos causados por ataques cibernéticos.

“No caso das moedas digitais, ele possibilita que o usuário tenha cópias de suas informações/valores inseridas na wallet. Não há um prazo recomendado, mas o ideal é que seja uma prática rotineira e frequente, até mesmo com a impressão física das chaves de autenticação e acesso no caso de perda do arquivo virtual”, finaliza.

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