Quadro do Atlético Mineiro é leiloado em NFT por US$ 5 mil

Ação foi a primeira do Atlético envolvendo NFT e clube foi o pioneiro em vender produto entre os times sul-americanos

Terminou no domingo, 30, o leilão do quadro digital “2013 – São Victor”, do artista Pedro Nuin, retratando a defesa do então goleiro Victor contra o Tijuana, do México, nas quartas de final da Copa Libertadores daquele ano, em que o Atlético Mineiro sagrou- se campeão. 

Primeira ação do time no mercado NFT (token não fungível), o quadro do Atlético Mineiro foi arrematado por 2 ETH, valor pouco acima de US$ 5 mil, ou aproximadamente R$ 26 mil. O Atlético não pode revelar qual a porcentagem é de direito do clube por questão de cláusulas de confidencialidade, mas confirmou que passa de 50%. 

A OpenSea, plataforma onde foi realizado o leilão, não divulga a identidade do comprador e informou apenas que a compra foi feita nos Estados Unidos.

A iniciativa do Galo Mineiro em leiloar um produto com tecnologia NFT foi a primeira de um time sul-americano, graças, principalmente, ao departamento de inovação recém-criado, que tem buscado formas inéditas para aumentar a receita do clube.  O gerente de inovação do clube, Felipe Ribbe, comemorou no Twitter o sucesso do leilão.

Atlético Mineiro foi primeiro sul-americano a usar NFT em leilão

“O 1º leilão de uma obra em NFT realizado por um clube na América do Sul terminou ontem; a obra foi arrematada por quase US$ 5 mil. Nosso objetivo não era financeiro e sim o aprendizado com esta nova tecnologia, mas podemos dizer que financeiramente foi um sucesso também”, afirmou.

Na semana anterior, Ribbe já havia falado sobre a parceria com a Sorare, plataforma de fantasy game nos moldes do Cartola FC, que também negocia cards dos atletas em NFT. 

Na ocasião, ele contou que o clube já considerava um sucesso a incursão ao mercado NFT, com os cards dos jogadores do Atlético vendidos na plataforma superando os 212 mil euros (cerca de US$ 1,4 milhão). Desse total, a maior parte fica com a Sorare e uma parcela é destinada ao clube, que não tem nenhum custo com a iniciativa.

“Por cláusula de confidencialidade, não falamos o percentual. O que podemos dizer é que é um percentual dentro da média de licenciamento de marca. Acaba dando uma quantia relevante, principalmente se considerarmos que era algo que o Atlético Mineiro tinha zero, era algo que não estava na mesa”, explicou Ribbe.

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