Mercado de criptoativos ganha US$ 200 bilhões em capitalização
Injeção de recursos levou capitalização total do mercado novamente à marca do US$ 1 trilhão
O bitcoin levou cinco dias para recuperar as perdas mais recentes e ficar acima de US$ 40 mil nesta quarta, 26. A maioria das altcoins do mercado de criptoativos também esteve no verde em boa parte do dia com o Ethereum chegando a US$ 2.900 e o BNB, perto de US $ 400 novamente.
O mercado de criptoativos teve várias correções nas últimas semanas e na passada, em questão de horas, o bitcoin caiu de US$ 42 mil para um mínimo diário de US$ 34 mil. A situação piorou no fim de semana, e o BTC recuou a US$ 31.000 na noite de domingo. No entanto, os touros assumiram o comando naquele ponto e inverteram a trajetória.
O bitcoin começou a reagir gradualmente e adicionou vários milhares de dólares em poucos dias. Apenas nas últimas 24 horas, o BTC foi ainda mais longe e saltou para mais de US$ 40.000 pela primeira vez desde a última sexta-feira.
No entanto, no final do dia o BTC não conseguiu manter seu valor acima de US$ 40 mil e retrocedeu para US$ 38 mil com leve valorização de 3%. Contudo o movimento positivo no mercado geral de criptoativos levou uma injeção de US$ 200 bilhões a capitalização total de mercado, que voltou à marca de US$ 1.7 trilhão.
O que é Bitcoin e para o que serve
O bitcoin é uma moeda digital que funciona de forma independente, sem uma entidade central. Uma das tecnologias por trás do bitcoin é o blockchain, banco de dados distribuído nos computadores que participam da rede. Como o sistema é descentralizado e não é controlado, não há como censurar ou reverter transações, ao contrário do sistema financeiro tradicional.
Assim como qualquer outro ativo, incluindo ouro, ações de empresa ou imóveis, o bitcoin tem seu valor ditado exclusivamente pela oferta e demanda do mercado. Dessa maneira, é impossível prever como estará esse equilíbrio ao longo do tempo.
Ao contrário do mercado de renda fixa, onde há uma previsibilidade de retornos, nas moedas, commodities e renda variável, a flutuação da cotação é livre. Isso significa que a expectativa de valorização depende do número de interessados, ou seja, a adoção do bitcoin como reserva financeira ou meio de transação.
Nesse sentido, existem diversas teorias que indicam o potencial de valor das criptomoedas. Algumas falam que a escassez, medida pela quantidade anual emitida frente ao estoque disponível, é que determina o valor justo. Enquanto isso, há quem diga que o custo de mineração deve servir como base para a precificação.
Uma das dúvidas mais comuns dos investidores iniciantes nesse mercado é como transformar novamente o bitcoin em reais, de forma a sacar para a conta bancária. Primeiro, é importante lembrar que nas criptomoedas os usuários são livres para negociar entre si. Com o intuito de reduzir riscos surgiram as exchanges, que funcionam de maneira semelhante às corretoras tradicionais, assegurando que comprador e vendedor recebam o que foi combinado.
Para evitar golpes e riscos ao comprar bitcoin, deve-se ter cuidado ao escolher a exchange para compra e venda de bitcoin.
No Brasil, a ABCripto, Associação Brasileira de Criptoeconomia, reúne as principais exchanges do setor no país: Mercado Bitcoin, Foxbit, Novadax e BitBlue, todas em conformidade com as leis e regulamentos do país.
Quanto vale o bitcoin
O bitcoin inaugurou uma nova era na economia global, trazendo um novo paradigma tecnológico que vários empreendedores e desenvolvedores utilizaram e utilizam para criar projetos e modelos de negócio envolvendo a tecnologia na qual as criptomoedas são baseadas: o blockchain.
Esses projetos são chamados de altcoins, em referência ao fato de serem moedas “alternativas”. Todas as moedas que não são o bitcoin são chamadas de altcoins. Até hoje, mais de 5 mil altcoins já foram lançadas, com os mais variados objetivos e tecnologias aplicadas.