Bitcoin desvaloriza 5% e termina o dia abaixo de US$ 54 mil
Bitcoin volta a registrar forte baixa, enfrentando dificuldades em se recuperar há mais de dois meses
O Bitcoin, a principal criptomoeda do mercado, voltou a registrar forte movimento de baixa e caiu mais de 5% ao longo do dia, ficando, novamente, abaixo de US$ 54 mil, R$ 290 mil no Brasil. As marcas de US$ 54 mil, US$ 56 mil e US$ 60 mil vem atuando como importante resistências no BTC, que enfrenta dificuldades em romper este valor há mais de 2 meses.
Enquanto isso o mercado de altcoins continua em forte valorização, com o Ethereum liderando esse movimento no dia ficando acima de US$ 4 mil, com leve alta, de 1%. Mas há apostas que apontam o ETH chegando aos US$ 100 mil ainda em 2021.
No entanto, o Bitcoin Cash é a altcoin com ganhos mais significativos no dia entre as dez principais criptomoedas do mercado, após um aumento de 15%. Consequentemente, o BCH é negociado bem acima de US $ 1.500.
Os dados são da exchange Mercado Bitcoin e do Coinmarketcap.
O que é Bitcoin e para o que serve
O bitcoin é uma moeda digital que funciona de forma independente, sem uma entidade central. Uma das tecnologias por trás do bitcoin é o blockchain, banco de dados distribuído nos computadores que participam da rede. Como o sistema é descentralizado e não é controlado por ninguém, não há como censurar ou reverter transações, ao contrário do sistema financeiro tradicional.
Assim como qualquer outro ativo, incluindo ouro, ações de empresa, ou imóveis, o bitcoim tem seu valor ditado exclusivamente pela oferta e demanda do mercado. Dessa maneira, é impossível prever como estará esse equilíbrio ao longo do tempo.
Ao contrário do mercado de renda fixa, onde há uma previsibilidade de retornos, nas moedas, commodities, e renda variável, a flutuação da cotação é livre. Isso significa que a expectativa de valorização depende do número de interessados, ou seja, a adoção do bitcoin como reserva financeira ou meio de transação.
Nesse sentido, existem diversas teorias que ditam o potencial de valor das criptomoedas. Algumas falam que a escassez, medida pela quantidade anual emitida frente ao estoque disponível, é que determina o valor justo. Enquanto isso, há quem diga que o custo de mineração deve servir como base para a precificação.
Uma das dúvidas mais comuns dos investidores iniciantes nesse mercado é como transformar novamente o bitcoin em reais, de forma a sacar para a conta bancária. Primeiro, é importante lembrar que nas criptomoedas os usuários são livres para negociar entre si.
Buscando reduzir riscos, surgiu a figura das exchanges, que funcionam de maneira semelhante às corretoras tradicionais. Ou seja, asseguram que comprador e vendedor recebam o que foi combinado.
Para evitar golpes e riscos ao comprar bitcoin, deve-se ter cuidado ao escolher a exchange para compra e venda de bitcoin.
No Brasil, a ABCripto, Associação Brasileira de Criptoeconomia, reúne as principais exchanges do setor no país: Mercado Bitcoin, Foxbit, Novadax e BitBlue, todas em conformidade com as leis e regulamentos do país.
Quanto vale a criptomoeda Bitcoin
O bitcoin inaugurou uma nova era na economia global, trazendo um novo paradigma tecnológico que vários empreendedores e desenvolvedores utilizaram e utilizam para criar projetos e modelos de negócio envolvendo a tecnologia na qual as criptomoedas são baseadas: o blockchain.
Esses projetos são chamados de altcoins, em referência ao fato de serem moedas “alternativas”. Todas as moedas que não são o bitcoin são chamadas de altcoins.
Até hoje, mais de 5 mil altcoins já foram lançadas, com os mais variados objetivos e tecnologias aplicadas.
Criptomoedas mais conhecidas
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