Cruz da Morte indica mais quedas do Bitcoin no curto prazo

Uma “cruz da morte”, nome dado ao sinal técnico que acontece quando a baixa de preços da média móvel de 50 dias do bitcoin cruza o patamar abaixo da média móvel dos 200 dias, é um indicativo de que a criptomoeda corre o risco de ter dias piores muito em breve.

Com base em recentes análises, especialistas especulam que, se houver esse cruzamento, o bitcoin poderá passar por uma situação semelhante à vista em 2018, quando a criptomoeda registrou queda de preços adicionais de 70%, e em 2019, quando a perda de valor do bitcoin chegou a 47%. 

Em 2020, um cruzamento da morte ocorreu em março, logo após a quebra do mercado provocada pela pandemia do coronavírus. 

Cruz da Morte no bitcoin

“Relatórios especulativos sugerem que o bitcoin pode cair para US$ 20 mil no curto prazo, referindo-se à iminente linha de baixa das médias móveis diárias de 50 e 200”, avaliou Stephen Kelso, chefe de mercados da corretora ITI Capital. A iminente cruz da morte também pode reduzir os movimentos positivos para a criptomoeda. A primeira barreira de resistência é vista pelos especialistas nos US$ 40 mil, o que limitou os preços de curto prazo da semana passada. Além disso, embora a liquidação de maio esteja se estabilizando, a perspectiva técnica de longo prazo é menos otimista.

Até o momento os compradores defendem o suporte de curto prazo acima de US$ 30 mil. Uma alta de alívio é típica depois que o preço cruza abaixo da média móvel de 50 dias. Em seguida, uma série de máximas de preços mais baixos normalmente confirma uma mudança de uma tendência de alta para a de baixa.

Na quarta-feira, 9, o bitcoin alcançou valorização de 13%, operando na casa dos US$ 39 mil. Já nesta quinta, 10, a alta é um pouco menor, em torno de 7,1%, com a criptomoeda sendo negociada por aproximadamente US$ 37,9 mil. No acumulado dos últimos sete dias, o BTC está estável, com saldo “positivo” de 0,5%, de acordo com dados do CoinGecko.