Bitcoin tem potencial para crescer até 17 vezes, diz Ecoinometrics

Empresa de análise do mercado de criptomoedas diz que tendência de alta das criptomoedas não terminou

O Ecoinometrics, empresa que analisa dados do mercado de bitcoin, sediada em Hong Kong, apontou que a tendência de crescimento que o mercado de criptomoedas vem apresentando não terminou com a forte correção de preço do bitcoin desde o último dia 19. O que está ocorrendo atualmente, avalia, é um declínio que não é incomum durante um mercado que estava em alta, após uma queda pela metade. O Ecoinometrics compara a situação ao que foi observado em 2013 e, principalmente, em 2017.

“Este é um padrão comum em toda a rede que geralmente ocorre depois que as recompensas da mineração são reduzidas à metade”, explicou a empresa em seu relatório desta semana. Nele, o Ecoinometrics, aponta que, nos últimos 30 dias, nada de novo aconteceu para mudar a macro tendência ascendente com que o bitcoin iniciou o ano, o que significa que “é hora de empilhar satoshis”, já que a expectativa é de que o mercado da principal criptomoeda cresça entre quatro e 17 vezes.

“Não sabemos qual será o valor do bitcoin amanhã, em uma semana ou em um mês. Mas o que sabemos é que existe uma tendência macro que está gerando cada vez mais dinheiro para o Bitcoin”, afirma a empresa, comparando a situação atual do mercado com o curso que o preço do BTC seguiu nos períodos posteriores às duas quedas pela metade, entre 2012 e 2013 e depois entre 2016 e 2017.

Bitcoin em seu pior momento

Em 2013, o Bitcoin subiu muito rápido antes de passar quase 200 dias em uma queda que chegou a 69% em seu pior momento, em relação à máxima que tinha alcançado na época. Dados do período apontam que, entre novembro e dezembro de 2013, a criptomoeda se aproximou de US$ 1,2 mil, depois de passar vários meses no valor de US$ 100.

O pico mais alto foi em 4 de dezembro de 2013, com uma cotação de US$ 1.147, caindo quase 50% no dia seguinte. Esse crescimento pode ser considerado a bolha após a primeira redução pela metade, ocorrida em 28 de novembro de 2012. Algo semelhante ocorreu em julho de 2016, quando o bitcoin veio de queda para uma subida constante que levou a criptomoeda a atingir sua máxima histórica de quase US$ 20 mil, em dezembro de 2017. Em seguida, outra queda ocorreu em 2018, antes de vir a alta recorde acima de US$ 64 mil neste ano.

A explicação, segundo o relatório, é que nessas grandes quedas, a oferta diminui, enquanto a demanda aumenta, o que ocasiona a bolha que leva o bitcoin a valorizar substancialmente, a médio ou longo prazo. A Ecoinometrics também ressalta que a capitalização de mercado das criptomoedas, em torno de US$ 1,7 trilhão, ainda é pequena, o que dá às criptomoedas muito espaço para continuar crescendo.

Por fim, a empresa comenta que alguns têm responsabilizado injustamente o bitcoin até pela queda nas participações na bolsa e no preço do petróleo, ocorridas também no dia 19, e que elas têm mais a ver com o sentimento em torno das taxas de juros e da inflação.

˜No entanto, ‘aparentemente’ o bitcoin é o culpado por tudo agora. Isso é bom porque você sabe que atingimos claramente o pico de FUD (medo, dúvida e incerteza). Mas eu realmente não acredito. Você não pode culpar o bitcoin por tudo “,  avalia o Ecoinometrics.

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