Bitcoin rompe resistência de US$ 60 mil e traders preveem novas máximas
Número de bitcoins nas exchanges de criptomoedas vem registrando queda, sendo interpretado como indicador de alta
O dia foi de alta para o Bitcoin, que subiu acima de US$ 60 mil, mais de R$ 343 mil no Brasil. Embora o preço continue a lutar em US $ 60.000, os dados indicam vários desenvolvimentos altistas para a criptomoeda.
Os investidores institucionais apenas intensificaram suas compras, investidores e mineradores de longa data se recusam a vender e o BTC armazenado nas exchanges continua diminuindo.
O número de bitcoins mantidos nas exchanges de criptomoedas vem diminuindo há algum tempo e isso vem sendo pontuado como um indicador de alta já que com o saldo do BTC armazenado em locais de negociação atingindo alta em meados de março de 2020 o preço do Bitcoin caiu 50% em um dia e despencou desde então para só se recuperar no ano passado.
Os dados são da exchange Mercado Bitcoin e do portal Coinmarketcap.
O que é Bitcoin e para o que serve
O Bitcoin é uma moeda digital que funciona de forma independente, sem uma entidade central. Uma das tecnologias por trás do Bitcoin é o blockchain, banco de dados distribuído nos computadores que participam da rede. Como o sistema é descentralizado e não é controlado por ninguém, não há como censurar ou reverter transações, ao contrário do sistema financeiro tradicional.
Assim como qualquer outro ativo, incluindo ouro, ações de empresa, ou imóveis, o Bitcoim tem seu valor ditado exclusivamente pela oferta e demanda do mercado. Dessa maneira, é impossível prever como estará esse equilíbrio ao longo do tempo.
Ao contrário do mercado de renda fixa, onde há uma previsibilidade de retornos, nas moedas, commodities, e renda variável, a flutuação da cotação é livre. Isso significa que a expectativa de valorização depende do número de interessados, ou seja, a adoção do Bitcoin como reserva financeira, ou meio de transação.
Nesse sentido, existem diversas teorias que ditam o potencial de valor das criptomoedas. Algumas falam que a escassez, medida pela quantidade anual emitida frente ao estoque disponível é que determina o valor justo. Enquanto isso, há quem diga que o custo de mineração deve servir como base para a precificação.
Uma das dúvidas mais comuns dos investidores iniciantes nesse mercado é como transformar novamente o Bitcoin em reais, de forma a sacar para a conta bancária. Primeiro, é importante lembrar que nas criptomoedas os usuários são livres para negociar entre si.
Buscando reduzir riscos, surgiu a figura das exchanges, que funcionam de maneira semelhante às corretoras tradicionais. Ou seja, asseguram que comprador e vendedor recebam o que foi combinado.
Para evitar golpes e riscos ao comprar Bitcoin, deve-se ter cuidado ao escolher a exchange para compra e venda de Bitcoin.
No Brasil, a ABCripto, Associação Brasileira de Criptoeconomia, reúne as principais exchanges do setor no país: Mercado Bitcoin, Foxbit, Novadax e BitBlue, todas em conformidade com as leis e regulamentos do país.
Quanto vale a criptomoeda Bitcoin
O Bitcoin inaugurou uma nova era na economia global, trazendo um novo paradigma tecnológico que vários empreendedores e desenvolvedores utilizaram e utilizam para criar projetos e modelos de negócio envolvendo a tecnologia na qual as criptomoedas são baseadas: o blockchain.
Esses projetos são chamados de altcoins, em referência ao fato de serem moedas “alternativas”. Todas as moedas que não são o bitcoin são chamadas de altcoins.
Até hoje, mais de 5 mil altcoins já foram lançadas, com os mais variados objetivos e tecnologias aplicadas.
Criptomoedas mais conhecidas
Bitcoin
Litecoin
Ethereum
Tether
XRP
Polkadot
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Bitcoin Cash
Ripple
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Cardano
USD Coin
Synthetix Network Token
Siacon
Tron
Chainlink
EOS
Binance Coin
NEM
Bitcoin SV
Network Token