Bitcoin rompe patamar histórico e fecha o dia em R$ 365 mil
Foi mais um dia de forte valorização, com mais de 5% de alta, puxada também pela aproximação do IPO da Coinbase
O Bitcoin teve mais um dia de forte alta. Subiu mais de 5% e rompeu sua máxima histórica alcançando novo recorde de valorização, acima de US$ 63 mil, RS 365 mil no Brasil. Contudo, a nova alta levou muitos investidores a perder dinheiro já que o movimento positivo levou a quase US$ 900 milhões em liquidações apenas nas últimas 24 horas, nos dados da Bybt.
“Ano passado tínhamos o Bitcoin valendo 7 mil e o Ethreum, US$ 198. Hoje atingimos mais uma vez o topo histórico das duas maiores criptomoedas do mercado. O BTC chegou a mais de 62 mil, e a ETH passou dos 2,2 mil dólares. Um dos motivos para essas altas históricas é a listagem da Coinbase, corretora americana de criptomoedas, na Nasdaq. Em seu IPO foi avaliada em mais de 100 bilhões de dólares, a maior desde a entrada do Facebook na bolsa.”, destacou ao DCI Ney Pimenta, CEO da BitPreço.
Como já tinha adiantado o DCI, um alta era esperada já que os investidores institucionais apenas intensificaram suas compras, investidores e mineradores de longa data se recusam a vender e o BTC armazenado nas exchanges continua diminuindo.
“Bitcoin voltou a ultrapassar a marca de 60 mil dólares, o motivo da valorização dessa vez é o conjunto de duas grandes notícias. Na semana passada, o PayPal, um dos maiores intermediadores de pagamentos do mundo, começou a aceitar pagamentos com Bitcoin. Nesta semana, uma das maiores corretoras de criptomoedas, a Coinbase, irá lançar seu IPO e os investidores estão bastante otimistas em relação ao valuation da corretora”, disse Marco Catellari, CEO da Brasil Bitcoin.
O movimento de alta se sustentou ao longo do dia e o Bitcoin fechou acima de US$ 62 mil sendo negociado a R$ 365 mil no Brasil.
Os dados são da exchange Mercado Bitcoin e do portal Coinmarketcap.
O que é Bitcoin e para o que serve
O Bitcoin é uma moeda digital que funciona de forma independente, sem uma entidade central. Uma das tecnologias por trás do Bitcoin é o blockchain, banco de dados distribuído nos computadores que participam da rede. Como o sistema é descentralizado e não é controlado por ninguém, não há como censurar ou reverter transações, ao contrário do sistema financeiro tradicional.
Assim como qualquer outro ativo, incluindo ouro, ações de empresa, ou imóveis, o Bitcoim tem seu valor ditado exclusivamente pela oferta e demanda do mercado. Dessa maneira, é impossível prever como estará esse equilíbrio ao longo do tempo.
Ao contrário do mercado de renda fixa, onde há uma previsibilidade de retornos, nas moedas, commodities, e renda variável, a flutuação da cotação é livre. Isso significa que a expectativa de valorização depende do número de interessados, ou seja, a adoção do Bitcoin como reserva financeira, ou meio de transação.
Nesse sentido, existem diversas teorias que ditam o potencial de valor das criptomoedas. Algumas falam que a escassez, medida pela quantidade anual emitida frente ao estoque disponível é que determina o valor justo. Enquanto isso, há quem diga que o custo de mineração deve servir como base para a precificação.
Uma das dúvidas mais comuns dos investidores iniciantes nesse mercado é como transformar novamente o Bitcoin em reais, de forma a sacar para a conta bancária. Primeiro, é importante lembrar que nas criptomoedas os usuários são livres para negociar entre si.
Buscando reduzir riscos, surgiu a figura das exchanges, que funcionam de maneira semelhante às corretoras tradicionais. Ou seja, asseguram que comprador e vendedor recebam o que foi combinado.
Para evitar golpes e riscos ao comprar Bitcoin, deve-se ter cuidado ao escolher a exchange para compra e venda de Bitcoin.
No Brasil, a ABCripto, Associação Brasileira de Criptoeconomia, reúne as principais exchanges do setor no país: Mercado Bitcoin, Foxbit, Novadax e BitBlue, todas em conformidade com as leis e regulamentos do país.
Quanto vale a criptomoeda Bitcoin
O Bitcoin inaugurou uma nova era na economia global, trazendo um novo paradigma tecnológico que vários empreendedores e desenvolvedores utilizaram e utilizam para criar projetos e modelos de negócio envolvendo a tecnologia na qual as criptomoedas são baseadas: o blockchain.
Esses projetos são chamados de altcoins, em referência ao fato de serem moedas “alternativas”. Todas as moedas que não são o bitcoin são chamadas de altcoins.
Até hoje, mais de 5 mil altcoins já foram lançadas, com os mais variados objetivos e tecnologias aplicadas.
Criptomoedas mais conhecidas
Bitcoin
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XRP
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Synthetix Network Token
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