Bitcoin para iniciantes: 6 dicas antes de começar a investir
Embora a criptomoeda exista há mais de 10 anos, muitos acabam deixando de investir por falta de conhecimento ou preguiça, já que não são ofertadas nas corretoras da B3
O melhor investimento do ano já rendeu 130% de janeiro até agora, porém não é ofertado nas corretoras tradicionais da B3. Trata-se do Bitcoin, a moeda digital criada em 2009, porém restrita às exchanges, os mercados eletrônicos de negociação. Muitos investidores acabam perdendo esta oportunidade de diversificar suas carteiras nesta nova classe de ativos por falta de conhecimento.
1.Bitcoin é legal, reconhecido como ativo digital
De forma similar aos imóveis e obras de arte, o Bitcoin e as criptomoedas são ativos reconhecidos e lícitos, podendo ser livremente transacionados e negociados. Embora não conte com uma regulamentação específica, o Bitcoin pode funcionar perfeitamente como um meio de troca, assim como já ocorre com o dinheiro.
Por ser reconhecido como um bem, é necessário declarar no imposto de renda a posse deste ativo digital. Da mesma forma, ganhos de capital acima de determinado patamar tornam necessário o pagamento de impostos no ato da venda.
2.A inovação das criptomoedas
Se pararmos para pensar, o dinheiro deixou de ser físico há muito tempo, e são 100% digitais as aplicações no Tesouro Direto, CDB – Certificado de Depósito Bancário, além das ações de empresas listadas na B3. A invenção do Bitcoin é a descentralização, ou seja, a ausência de um grupo controlador.
A vantagem para o usuário é não precisar de autorização para realizar transferências, e, ao mesmo tempo, retira o poder de emissão da moeda das mãos de uma entidade centralizadora. A política monetária, no caso do Bitcoin, é determinada pelos próprios usuários desta rede digital, sem a necessidade de um Banco Central ou similar.
3.Fontes de informação confiáveis – Bitcoin para iniciantes
Existe uma assimetria de interesses quando o assunto é criptomoedas, pois alguns agentes do mercado financeiro tradicional temem seu crescimento. Estas entidades, e seus porta-vozes, dependem do crescimento da indústria de corretagem de ações, distribuição de fundos de investimento e produtos de renda fixa.
Além disto, existe uma resistência natural à inovação, especialmente quando está em jogo o controle de um mercado multimilionário nas ofertas públicas de ações, debêntures e similares. A democratização trazida pelos criptoativos reduz a vantagem competitiva da indústria financeira tradicional, assegurada pelo acesso à informação dos analistas e especialistas das grandes instituições.
4.Bitcoin para iniciantes: não invista antes de pesquisar
Imagine um novo investidor no mercado imobiliário. Além de não conhecer as áreas com maior potencial de valorização, existe o risco de encontrar um corretor de imóveis mal-intencionado, ou até mesmo um imóvel com pendências regulatórias.
Por este motivo, é importante buscar um intermediador de confiança, que no caso das criptomoedas são as exchanges, estas bolsas de negociação. O Mercado Bitcoin, além de ser uma das mais antigas em funcionamento no Brasil, foi eleita uma das 25 mais seguras do mundo, segundo o BTI – Blockchain Transparency Institute. Lá você encontra um texto bem completo sobre o que é o Bitcoin, e para que serve.
5.Calma, não é necessário virar um expert
Ao contrário do que fala, não é preciso gastar dias ou semanas estudando antes de começar a investir em Bitcoin. Isto porque é possível começar com um aporte de R$ 50, e utilizar estas criptomoedas para realizar transferências e conhecer na prática os conceitos de carteira (wallet), taxa de mineração, confirmações das transações, e afins.
Quer aprender se o Bitcoin é investimento? Vale a pena dar uma olhada em conteúdos bacanas que pipocam na internet. Um exemplo é o que a Kaká e Carol da @Usecripto andam fazendo por lá. Em um dos vídeos do canal, as meninas gravaram um vídeo curto e direto ao ponto explicando as diferenças entre o Bitcoin e os investimentos tradicionais.
6.Como tudo na vida, um passo de cada vez
Ninguém irá se tornar um expert em poucas semanas, e muito menos um trader de sucesso. Segundo Fabrício Tota, Diretor Comercial do Mercado Bitcoin, “O que determina o risco de uma carteira de investimentos é o percentual alocado em cada classe de ativos. É possível manter um perfil moderado, mesmo com uma exposição de 25% em ativos como Bitcoin e ações de empresas.”