Bitcoin é negociado a R$ 332 mil hoje [29-03]
Impulsionada pelo anuncio da Visa o Bitcoin iniciou a manhã desta segunda-feira, 29, com forte alta de mais de 5% ao longo do dia levando o criptoativo a ser negociado acima de US$ 58 mil
A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin, iniciou a manhã desta segunda-feira, 29, com uma forte alta que chegou a mais de 5% ao longo do dia levando o criptoativo a ser negociado acima de US$ 58 mil (R$ 333 mil no Brasil)
Ao longo do dia a expectativa era de que o criptoativo voltasse a superar a marca de US$ 60 mil, contudo, embora a alta tenha sido forte durante todo o dia a resistência perto de US$ 59 mil não deixou a criptomoeda subir além deste nível.
Efeito Visa
Especialistas apontam que a forte alta no dia foi impulsionada pela gigante mundial de pagamentos, Visa, que anunciou a integração total da stablecoin USDC em sua rede de pagamentos abrindo cominho para uma adoção também do Bitcoin.
A Visa já declarou que integrará o Bitcoin em seu sistema de pagamentos e que está em busca de oferecer esta integração por meio de um conjunto de APIs.
Há instantes o Bitcoin estava em alta de 4,52%, cotado a US$ 57.810 (R$ 332 mil). Nas últimas 24 horas o mercado brasileiro de criptomoeda negociou perto de 1.181,82 Bitcoins (R$ 393 milhões).
Os dados são da exchange Mercado Bitcoin e do portal Coinmarketcap.
Bitcoin é seguro? O que você deve saber antes de investir
O que é Bitcoin e para o que serve?
O Bitcoin é uma moeda digital que funciona de forma independente, sem uma entidade central. Uma das tecnologias por trás do Bitcoin é o blockchain, banco de dados distribuído nos computadores que participam da rede. Como o sistema é descentralizado e não é controlado por ninguém, não há como censurar ou reverter transações, ao contrário do sistema financeiro tradicional.
Assim como qualquer outro ativo, incluindo ouro, ações de empresa, ou imóveis, o Bitcoim tem seu valor ditado exclusivamente pela oferta e demanda do mercado. Dessa maneira, é impossível prever como estará esse equilíbrio ao longo do tempo.
Ao contrário do mercado de renda fixa, onde há uma previsibilidade de retornos, nas moedas, commodities, e renda variável, a flutuação da cotação é livre. Isso significa que a expectativa de valorização depende do número de interessados, ou seja, a adoção do Bitcoin como reserva financeira, ou meio de transação.
Nesse sentido, existem diversas teorias que ditam o potencial de valor das criptomoedas. Algumas falam que a escassez, medida pela quantidade anual emitida frente ao estoque disponível é que determina o valor justo. Enquanto isso, há quem diga que o custo de mineração deve servir como base para a precificação.
Uma das dúvidas mais comuns dos investidores iniciantes nesse mercado é como transformar novamente o Bitcoin em reais, de forma a sacar para a conta bancária. Primeiro, é importante lembrar que nas criptomoedas os usuários são livres para negociar entre si.
Buscando reduzir riscos, surgiu a figura das exchanges, que funcionam de maneira semelhante às corretoras tradicionais. Ou seja, asseguram que comprador e vendedor recebam o que foi combinado.
Para evitar golpes e riscos ao comprar Bitcoin, deve-se ter cuidado ao escolher a exchange para compra e venda de Bitcoin.
No Brasil, a ABCripto, Associação Brasileira de Criptoeconomia, reúne as principais exchanges do setor no país: Mercado Bitcoin, Foxbit, Novadax e BitBlue, todas em conformidade com as leis e regulamentos do país.
Quanto vale o bitcoin
O Bitcoin inaugurou uma nova era na economia global, trazendo um novo paradigma tecnológico que vários empreendedores e desenvolvedores utilizaram e utilizam para criar projetos e modelos de negócio envolvendo a tecnologia na qual as criptomoedas são baseadas: o blockchain.
Esses projetos são chamados de altcoins, em referência ao fato de serem moedas “alternativas”. Todas as moedas que não são o bitcoin são chamadas de altcoins.
Até hoje, mais de 5 mil altcoins já foram lançadas, com os mais variados objetivos e tecnologias aplicadas.
Criptomoedas mais conhecidas
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