Bitcoin fecha março com alta acumulada de 118%, em 2021
Especialistas apontam a criptomoeda como uma das que mais têm potencial para manter crescimento ‘parabólicos’
O Bitcoin segue em sua crescente valorização no ano. A criptomoeda líder de mercado fechou o mês de março com alta de 24,43% e acumula, nos três primeiros meses de 2021, avanço de 118,38%, liderando com folga o ranking de investimentos.
Bitcoin
O criptoativo acaba de fechar seis velas verdes mensais consecutivas pela primeira vez desde abril de 2013. Especialistas como Joshua Mapperson apontam que, se a história se repetir, o Bitcoin pode desfrutar de mais ganhos parabólicos este ano
“Em abril de 2013, o Bitcoin fechou em cerca de US $ 140 após seis velas verdes mensais. Nos dois meses seguintes, o preço caiu e atingiu os US$ 100. Entretanto, o Bitcoin aumentou 700% nos seis meses seguintes, atingindo os US $ 1.000 pela primeira vez”, disse.
Já o ouro, investimento com o qual o Bitcoin vem sendo comparado a ponto de se tornar um concorrente, teve uma valorização de apenas 0,1%, insuficiente para corrigir a desvalorização de 4,84% no mês de fevereiro, acumulando uma queda de 2,53% neste ano.
Ibovespa e Real
A Ibovespa, que vinha de queda nos meses de janeiro e fevereiro, de 3,32% e 4,37%, respectivamente, teve o primeiro mês positivo no ano, com alta de 6%, o que corresponde ao melhor mês de março desde 2016. Com isso, o recuo em 2021 cai para quase 2% no acumulado.
Já o real segue como uma das moedas com maior desvalorização, depois de fechar 2020 como a sexta moeda com maior desvalorização no planeta, com 22,4% de queda. No início de março, o dinheiro brasileiro aparecia em quarto lugar na lista de mais desvalorizadas, com queda de 10,2% e atrás da nova libra sudanesa (-85,3%), do dinar/Libia (-70,1%) e do bolivar soberano venezuelano (-42,4).
Segundo especialistas, a alta de 0,75 ponto porcentual na Selic, que foi a 2,75% ao ano neste mês, amenizou a desvalorização do real, o que não impediu a moeda nacional a ter o terceiro pior desempenho no ano entre as moedas emergentes, atrás apenas da lira turca e do peso argentino.