Bitcoin enfrenta barreira em US$ 60 mil e freia alta

Preço do criptoativo enfrenta barreira psicológica que impede que alcance novo recorde histórico de alta

A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin, iniciou a manhã desta quarta-feira, 31,  sendo negociada a R$ 339 mil, com pequena alta, de 0,7%.

Contudo, ao longo do dia o criptoativo não conseguiu sustentar seu valor e recuou quase 2%, depois que não conseguiu romper a barreira psicológica de US$ 60 mil.

Com o movimento para o lado negativo o Bitcoin fechou o dia sendo negociado a R$ 334 mil no Brasil, US$ 58.800.

Os dados são da exchange Mercado Bitcoin e do portal Coinmarketcap.

US$ 60 mil atuando como barreira

Bruno Milanello, executivo na área de Investimentos do Mercado Bitcoin, afirma que o nível de US$ 60 mil vem atuando como uma barreira para o preço do Bitcoin.

“Dando sequência ao movimento de ontem o bitcoin vem testando a barreira dos 60k novamente com novas notícias positivas para o setor no que diz respeito à implementação e aceitação dos criptoativos. Hoje a notícia é de que o Goldman Sachs começará a oferecer veículos de investimentos em criptomoedas. Tando o Bitcoin como derivativos ou veículos de investimentos tradicionais, movimento semelhante ao anunciado anteriormente pelo Morgan Stanley.”, disse,

Ainda segundo ele, o cenário internacional continua positivo, com expectativa do novo pacote de estímulos americano.

“Muito embora esse estímulo do pacote tenha um direcionamento mais claro, há sempre um especulação do quanto novas impressões de dinheiro podem impactar as criptomoedas. No Brasil, noticias positivas de fora do país e a rolagem do dólar fizeram com que o câmbio caísse mais de 2,5%, o que, de certa forma, impactou negativamente o preço das criptomoedas negociadas no país”, disse.

O que é Bitcoin e para o que serve

O Bitcoin é uma moeda digital que funciona de forma independente, sem uma entidade central. Uma das tecnologias por trás do Bitcoin é o blockchain, banco de dados distribuído nos computadores que participam da rede. Como o sistema é descentralizado e não é controlado por ninguém, não há como censurar ou reverter transações, ao contrário do sistema financeiro tradicional.

Assim como qualquer outro ativo, incluindo ouro, ações de empresa, ou imóveis, o Bitcoim tem seu valor ditado exclusivamente pela oferta e demanda do mercado. Dessa maneira, é impossível prever como estará esse equilíbrio ao longo do tempo.

Ao contrário do mercado de renda fixa, onde há uma previsibilidade de retornos, nas moedas, commodities, e renda variável, a flutuação da cotação é livre. Isso significa que a expectativa de valorização depende do número de interessados, ou seja, a adoção do Bitcoin como reserva financeira, ou meio de transação.

Nesse sentido, existem diversas teorias que ditam o potencial de valor das criptomoedas. Algumas falam que a escassez, medida pela quantidade anual emitida frente ao estoque disponível é que determina o valor justo. Enquanto isso, há quem diga que o custo de mineração deve servir como base para a precificação.

Uma das dúvidas mais comuns dos investidores iniciantes nesse mercado é como transformar novamente o Bitcoin em reais, de forma a sacar para a conta bancária. Primeiro, é importante lembrar que nas criptomoedas os usuários são livres para negociar entre si.

Buscando reduzir riscos, surgiu a figura das exchanges, que funcionam de maneira semelhante às corretoras tradicionais. Ou seja, asseguram que comprador e vendedor recebam o que foi combinado.

Para evitar golpes e riscos ao comprar Bitcoin, deve-se ter cuidado ao escolher a exchange para compra e venda de Bitcoin.

No Brasil, a ABCripto, Associação Brasileira de Criptoeconomia, reúne as principais exchanges do setor no país: Mercado Bitcoin, Foxbit, Novadax e BitBlue, todas em conformidade com as leis e regulamentos do país.

Quanto vale o bitcoin

O Bitcoin inaugurou uma nova era na economia global, trazendo um novo paradigma tecnológico que vários empreendedores e desenvolvedores utilizaram e utilizam para criar projetos e modelos de negócio envolvendo a tecnologia na qual as criptomoedas são baseadas: o blockchain.

Esses projetos são chamados de altcoins, em referência ao fato de serem moedas “alternativas”. Todas as moedas que não são o bitcoin são chamadas de altcoins.

Até hoje, mais de 5 mil altcoins já foram lançadas, com os mais variados objetivos e tecnologias aplicadas.

Criptomoedas mais conhecidas

    Bitcoin Litecoin Ethereum Tether XRP Polkadot Wrapped Bitcoin Bitcoin Cash Ripple Monero Dash Stellar Cardano USD Coin Synthetix Network Token Siacon Tron Chainlink EOS Binance Coin NEM Bitcoin SV Network Token
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