Como começar a investir para os filhos da maneira certa ?
Se você quer começar a investir para os filhos, saiba que o mercado conta com opções para todos os perfis e objetivos.
O longo prazo é um grande amigo dos investimentos, por isso vale a pena começar já a investir para os filhos.
Garantir ou pelo menos auxiliar o futuro de uma criança querida é uma preocupação natural de pais, mães, tios e responsáveis. Por conta disso, poupar e investir para os filhos desde cedo se torna algo muito importante. O longo prazo ajuda bastante quando se fala em investimentos. Mas como começar?
Primeiramente, dê o primeiro passo, guardando ao menos um pouco de forma frequente. Isso é o que mais importa. Defina um período para investir. Podem ser 10, 15, 20 anos por exemplo.
Do mesmo modo, pense nos objetivos. Para que você deseja investir para os filhos? É para ajudar na faculdade? Fazer um intercâmbio? Formar uma reserva de emergência? Ajudar na compra de um imóvel? Definir a razão do investimento ajuda a pensar nos valores mínimos que você deve guardar para torná-los reais.
Considere as alternativas ao investir para os filhos
O mercado possui muitas possibilidades de investimento para o longo prazo; e elas servem para investidores de todos os perfis. Ou seja, desde os mais conservadores até os mais arrojados.
Desse modo, como estamos falando provavelmente em anos até o uso do dinheiro, pode valer a pena montar uma carteira diversificada que contenha ativos de menor risco e um percentual mais arrojado. Tudo depende de seus objetivos e também perfil de investidor.
Entre os investimentos mais conservadores estão a tradicional poupança, que costuma ser a porta de entrada de quem investe e é garantida pelo FGC. Também há os títulos do Tesouro Direto, que têm garantia do governo. Ambos são muito seguros e a diferença está na rentabilidade, especialmente quando se trata de longo prazo.
A poupança, em tempos como o atual, rende apenas 70% da taxa Selic, chegando a ficar negativa se considerarmos a inflação. Por outro lado, os títulos do Tesouro Direto tem modalidades bem mais interessantes para o longo prazo. Assim, vale a pena abrir conta em uma corretora de valores e avaliar as alternativas.
Da mesma forma, outras opções para investir para os filhos seriam fundos de investimento e CDBs. Em qualquer uma delas, considere as taxas cobradas, se houver, e o imposto de renda.
Ações e previdência privada também podem ser opções
Outra alternativa para quem quer investir para os filhos é avaliar os planos de previdência privada. Os do tipo PGBL permitem dedução no Imposto de Renda, o que pode ser positivo se você utilizar o dinheiro para uma finalidade similar, como direcioná-lo para um investimento. Só não se esqueça que esta dedução será cobrada lá na frente, quando a criança sacar o valor.
Igualmente, as ações também são uma alternativa para quem visa ao longo prazo. Isso porque, apesar dos riscos da renda variável, quando se fala em anos de investimento, os rendimentos costumam ser bem atrativos. Neste caso, você pode aplicar um percentual da carteira que deve variar de acordo com seu perfil de risco.
Para escolher as ações, considere os fundamentos, a solidez da empresa e do setor, a gestão e outros pontos. Procure um profissional se sentir necessidade.
Fique de olho no mercado ao investir para os filhos
Finalmente, muitas instituições no mercado estimulam o investimento em renda variável para a nova geração de investidores. É o caso da Genial Investimentos, que lançou recentemente a campanha “Meu filho investidor”. O objetivo é ajudar as famílias no processo de educação financeira e formação de patrimônio desde a infância.
“O melhor amigo do investimento em ações é o tempo e esse é um ativo que nossos filhos têm de sobra. O propósito do projeto é aproximá-los do mercado de renda variável, provendo ferramentas para que possam aprender a investir nas empresas que admiram e se relacionam no dia a dia. Mas de forma assistida, junto com os pais, com conteúdo de qualidade, conhecendo o que significa ser sócio de uma empresa, receber dividendos e formar patrimônio com impacto na economia real”, explica Francine Mendes, economista e criadora do canal Mary Poupe.